Vontade de ser reconhecido em seu país e crise na Grécia fazem Lino querer voltar ao Brasil

Data:

Compartilhar:

Dorvalino Alves Maciel, o Lino, fez um caminho que se tornou comum para vários atletas brasileiros. Sem conseguir o reconhecimento que queria no Brasil, foi para a Europa há sete anos e construiu lá sua carreira. Depois de jogar em Portugal (no Acadêmica e no Porto), atualmente é o titular da lateral esquerda do PAOK, da Grécia. Porém, aos 34 anos, o jogador avalia que chegou o momento de retornar e conquistar algo em sua terra natal.

Acompanhe o mercado da bola

Com contrato firmado com o time grego até junho e proposta para renovar por mais dois anos, Lino prefere esperar para ver se surge alguma proposta do Brasil. No entanto, o ala, que teve passagens por São Paulo e Fluminense, não demonstra preferência por nenhum clube.

– Não tenho nenhum time de preferência, mesmo porque não tive contato com ninguém. A maioria dos treinadores com quem trabalhei está um pouco esquecida no Brasil. Gostaria muito de voltar, pela competitividade dos campeonatos no Brasil hoje. Voltando para o Brasil vou ter uma visibilidade que não tive seis ou sete anos atrás. Essa é a hora, os clubes estão fazendo grandes contratações.

A grave crise econômica pela qual passa a Grécia finalmente atingiu também os clubes de futebol. De acordo com Lino, os diretores da equipe começaram a sentir no bolso o enfraquecimento do mercado e isso pode facilitar a volta de jogadores aos seus países, como é o seu caso e foi o do volante Gilberto Silva, que está no Grêmio. Por conta da situação difícil, até mesmo salários chegaram a atrasar.

– Está sendo difícil para os clubes, nós, jogadores, sabemos da situação do país. Mas os dirigentes são responsáveis e sabem dos seus compromissos com os jogadores. Não vou falar que nunca atrasou salário, porque obviamente atrasou, qualquer jogador aqui na Grécia sabe dessa situação. Mas quando melhorar, vai melhorar para todo mundo.

 

Lino ainda não pensa em aposentadoria e diz estar em plena forma física. Ele participou de praticamente todos os jogos de seu time na temporada. Caso retorne para o Brasil, o lateral deve sentir falta da torcida grega, que o surpreendeu pelo entusiasmo que segundo ele, é maior do que o do brasileiro.

– Por incrível que pareça, acho a torcida aqui mais apaixonada, mais quente. É uma coisa de outro mundo. Quando cheguei, fiquei surpreso com o fanatismo.

 


 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas