TRANSIÇÃO Equipe cobra maior celeridade do governo

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Sonia Fiori/ A Gazeta


Equipe de secretariado de primeiro escalão do governo Silval Barbosa (PMDB) foi convocada, na manhã de ontem, a integrar reunião ampliada, no Palácio Paiaguás, visando dois pontos em especial: acelerar o repasse de informações à equipe de transição, e reforçar o alerta de que todos os dados devem ser centralizados na Casa Civil, sob Pedro Nadaf, responsável pela interlocução junto ao grupo do gestor eleito de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT).

O encontro conduzido por Silval também atendeu pedido de Taques, reforçado por Otaviano Pivetta, de necessidade de “velocidade” à transferência de informações relativas a atual gestão. Vicegovernador, Chico Daltro (PSD), fez parte da reunião.

O staff foi novamente alertado sobre as normativas para remessa de dados, devendo obedecer essencialmente Decreto governamental pertinente a fase de transição. Documentos da administração pública, bem como demais elementos da estrutura do Executivo, devem ser direcionados à Casa Civil. “O governador Silval Barbosa já havia condicionado as normas para essa etapa. Devem ser dentro dos preceitos observados e determinados pelo governo, e que estão no decreto. Não vamos admitir ingerências no Poder do Estado. Qualquer situação fora desse contexto será desconsiderada”, avisou Pedro Nadaf. “O controle das informações pode ser prejudicado se houver interferências”, acrescentou.

Fonte revela que alguns secretários estariam adiantando expediente, ou seja, se posicionando acerca de dados junto à equipe de Taques, sem que passem pelo crivo da Casa Civil. A pressa pela obtenção do mapa do governo, foi constatada em reunião realizada na segunda-feira, entre Taques, Pivetta, Nadaf e o secretário de Estado de Planejamento, Arnaldo Alves. O governador eleito pediu empenho dos representantes da atual gestão para dinamizar o processo. Faltam praticamente dois meses para que ele assuma o comando de Mato Grosso, sendo o “raio X” do Estado fundamental para nortear a reforma administrativa.

Taques e Pivetta coordenam as atividades dos 12 Grupos de Trabalho, promovendo propostas de reconstrução da administração pública. Pontos polêmicos, como em relação a pasta da Cultura, passam por discussão com participação de representantes do setor. Pivetta deu a dica ontem do que deve nortear os contornos do novo quadro de governo: “não tem jeito, cortes serão feitos para garantir o enxugamento de gastos”.

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