Lis Ramalho/GD
Oficializado como candidato ao governo do Estado pelo grupo da base governista, o médico e ex-vereador Lúdio Cabral (PT) terá a difícil tarefa de convencer o PSD a permanecer no bloco político. Isso porque, insatisfeito com a formação da chapa majoritária, o deputado estadual José Riva (PSD) está estudando lançar sua candidatura à sucessão do peemedebista Silval Barbosa. A formação de uma terceira via poderá mudar o cenário político de Mato Grosso.
Contudo, Lúdio pretende contornar a formação da terceira via. Ele defende a permanência do PSD e a unidade do arco de aliança da situação. O petista informou que uma reunião deve acontecer ainda nesta quinta-feira (26), entre a diretoria dos partidos que compõe o arco, PMDB, PT, PR, PC do B e PROS, para tentar contemplar a legenda social democrata na chapa. Apesar de estar praticamente definido o nome do empresário de Lucas do Rio Verde, Rogério Ferrarin (PMDB), a vaga de vice pode ser oferecida. O conjunto ainda não definiu os suplentes do deputado federal, Wellington Fagundes (PR).
“Vamos nos esforçar para convencê-los que o melhor é o PSD permanecer na base. O partido tem quadro qualificado para ocupar a majoritária, os suplentes, por exemplo, ainda não foram definidos. Mas uma reunião hoje à noite deve acontecer entre a diretoria de cada legenda para discutir essa situação. Eu defendo que o nosso grupo permaneça unido”.
O ex-vereador não concorda com a observação do presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que avaliou como positiva a possibilidade de terceira via. O peemedebista acredita que com um terceiro bloco na rua, as eleições vão ao segundo turno e com isso, os partidos se unem depois, contra o principal adversário Pedro Taques. “A formação de uma chapa não pode ser estratégia apenas para provocar o segundo turno. Eu defendo todos os partidos juntos e a presença do PSD fortalece a base”.