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A tendência do governador Silval Barbosa (PMDB) é de autorizar a concessão e operação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT à iniciativa privada sem ônus, ou seja, as duas linhas e mais todo o aparato que envolve a Central de Operação e o Parque de Máquinas na Várzea Grande e que está sendo custeada graças a um empréstimo da ordem de R$ 1,4 bilhões contraídos pelo Tesouro Estadual para ser pago em 30 anos com 05 anos de carência, será repassado sem a cobrança para que o Estado mantenha o direito e a política de preços sobre as tarifas, principalmente a social.
O Estudo técnico de viabilidade do sistema e sua operacionalização contratado pela Secretaria Extraordinária da Copa – Secopa está quase concluído e vai contextualizar três opções: a concessão onerosa a iniciativa privada; a concessão sem ônus para quem assumir os serviços e uma concessão em parceria governo e iniciativa privada.
Em sua primeira visita a composição já montada no pátio de máquinas em Várzea Grande, Silval Barbosa voltou a garantir que o VLT fica pronto em sua totalidade até 31 de dezembro de 2014 e que será praticado o preço de tarifa social, o que só é possível caso os concessionários que assumirem os serviços de exploração o façam sem pagar nada ao Tesouro Estadual.
O valor das tarifas e a exploração de locais publicos com propaganda ou serviços extras como bancas, lanchonetes entre outros vão possibilitar que a operação do VLT seja custeada pelos concessionários sem a exigência do Estado subsidiar o preço das passagens, pelo menos no primeiro momento. A estimativa é de que a tarifa não chega em 2014 a R$ 3,00. Hoje a tarifa é de R$ 2,80 e com tendência de queda já que o Ministério Público do Estado apontou após estudos técnicos que o valor praticado pelas empresas de ônibus estaria acima da média e que foram inflacionados os valores de correção das tarifas nos anos anteriores a 2013.
“O que for necessário fazer para que a população tenha uma tarifa social ao alcance do Estado será feito”, disse o governador Suilval Barbosa lembrando que mesmo tomando empréstimos importantes para obras em todo Mato Grosso, o próximo governador do Estado a partir de 2015 até 2018, ou seja, por quatro anos, vai pagar menos do que ele pagou nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013 que superará os R$ 4,5 bilhões para o governo federal.