Taques diz que Maggi está desinformado e lembra de apoio a Silval

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O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu as declarações do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), que, em conversa com a imprensa na segunda-feira (13), disse que o Governo do Estado poderia ter dialogado mais com os servidores públicos quanto ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), de 11,27%.

 

Em entrevista ao jornal do Meio Dia, TV Record, nesta terça-feira (14), o tucano tachou como “desinformação” as falas do ministro.

 

“O ministro Maggi está redondamente desinformado a respeito das conversações do Governo do Estado com os sindicatos. Tivemos 102 reuniões”, resumiu o governador.

 

Taques ainda alfinetou ao lembrar que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preso desde setembro de 2015, acusado de corrupção, teve o apoio do ministro na eleição de 2010.

 

“A opinião do Maggi deve ser absolutamente respeitada. Não podemos imputar aos servidores públicos a responsabilidade por essa crise. Eu imputo aos políticos que governaram este Estado antes da nossa administração”, disse.

 

“Imagine, eu não apoiei o governador Silval Barbosa, que fez com que o Estado de Mato Grosso tivesse um aumento absurdo entre os servidores públicos”, afirmou.

 

Silval foi vice de Blairo em seu segundo mandato à frente do Palácio Paiaguás. Quando Maggi deixou o Governo, em 2010, para disputar uma vaga ao Senado nas eleições daquele ano, Silval assumiu o comando do Estado e se reelegeu.

 

“Eu apoiei o Mauro Mendes em 2010. Não apoiei Silval Barbosa. Aliás, apoiei o Aécio Neves, não apoiei a Dilma, em 2014. Portanto, com todo respeito, quero mandar um abraço ao ministro Maggi, com quem tenho excelente relação, mas ele está redondamente enganado no tocante às conversas do Governo do Estado”, disse.

 

Sem nova proposta

 

Ainda durante a entrevista, Taques afirmou que o Governo chegou ao limite das propostas de pagamento da RGA dos servidores.

 

Durante reunião com os sindicalistas, na última sexta-feira (10), o Executivo propôs quitar 6% dos 11,27% da RGA, em três parcelas – em setembro deste ano, e janeiro e abril de 2017.

 

Também reiterou a possibilidade de pagar os 5,27% restantes da reposição, a partir de março do ano que vem, desde que o Estado esteja enquadrado nos gastos com folha salarial exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

 

E garantiu o pagamento das perdas inflacionárias retroativas a maio deste ano, em três parcelas, nos meses de maio, junho e julho de 2017.

 

“Chegamos ao limite das propostas. Se nós melhorarmos essa proposta, e tenho certeza que os servidores desejam isso, nós atrasaremos o pagamento do mês de julho. O que significa atrasar o pagamento? Passaremos quem ganha até R$ 2 mil para o dia 5 e quem ganha mais será dividido em três vezes, como 15 estados da Federação fizeram”, afirmou.

 

“Então, se nós pagarmos, atrasaremos os salários. E nós não desejamos isso, porque sabemos da importância do salário para o servidor. Salário não é favor do governador, é direito do servidor. Nós não estamos pagando a RGA porque não temos condição”, completou.


FONTE: Midia News

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