Senador Pedro Taques (PDT) foi o segundo a prestar depoimento no júri popular que ocorre no Fórum Desembargador José Vidal, em Cuiabá, nesta quinta-feira (24), contra João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador”, acusado de mandar matar o empresário Sávio Brandão, em 30 de setembro de 2002.
Marcus Vaillant Senador Pedro Taques |
Taques, que na época do crime era procurador da República em Mato Grosso, foi ouvido como informante, assim como o primeiro a falar, o delegado responsável pelo caso, Luciano Inácio da Silva.
O senador disse que na época, recebeu relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que apontava João Arcanjo Ribeiro como chefe de uma organização criminoso no estado.
Segundo Taques, Hércules confessou que Arcanjo teve envolvimento na morte do empresário, em depoimento ao Gaeco. O senador disse ainda que Sávio foi o último assassinado em uma série de crimes que ocorreram em Cuiabá na época.
Explicou que não investigava a morte de Sávio, mas que trocava informações com o Ministério Público Estadual sobre os crimes, pois era procurador da República. Conforme Taques, Hércules foi preso pela morte de Sávio, e depois decidiu falar sobre os crimes.
Isso, depois que foi recapturado, pois havia fugido. Quando falou, Hércules incriminou Arcanjo e alegou que a proposta inicial era matar Sávio no Rio de Janeiro. Porém, ele não aceitou e o crime ocorreu em Cuiabá.