Sonia Fiori/Gazeta
Líder do bloco da oposição, o senador Pedro Taques (PDT) defendeu a continuidade dos entendimentos com o PR, presidido em Mato Grosso pelo deputado federal Wellington Fagundes. Ele se reuniu informalmente com Fagundes, nesta semana, em Brasília, para avaliar o quadro de pré-alianças do grupo sobre as eleições de 2014. “As conversas com o PR continuam e vamos discutir esse assunto em reuniões que serão realizadas no Estado”, disse.
Taques fez questão de destacar que é imperativo o debate com os partidos que possam somar forças com o planejamento do PDT, de construir um programa de governo transparente e pautado na seriedade da gestão pública. Foi uma resposta a todos os possíveis descontentes, dentro do bloco, sobre a participação assídua do PR no campo das discussões.
O DEM e o PSDB, principalmente, cobram do PR uma decisão em relação a composição. O Democratas espera dos republicanos atitudes como a entrega dos cargos no governo. Seria aos olhos do DEM, uma ação para garantia da independência política. A cobrança ao PR também parte do presidente regional do PDT, Zeca Viana. Dono de um perfil crítico, Viana comentou nesta semana que as movimentações do PR junto aos partidos governistas, “são indicativo de que a agremiação não deve deixar a base aliada”, ou seja, não deverá estar no palanque de Taques.
Fagundes frisou que o PR mantém entendimentos que passam “por todos os partidos, incluindo oposição e situação”, e que “esse período serve para conversações inerentes ao período pré-eleitoral”. Reiterou ainda que “o PR participou da aliança vencedora do pleito de 2010, por isso integra a administração”.