Taques cobra apoio do Senado na luta contra a crise

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redação Gcom/MT


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O governador Pedro Taques se reuniu nesta terça-feira (04), em Brasília, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, governadores e senadores da base. Taques busca apoio aos Estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que há meses aguardam um posicionamento da União em relação a novos recursos e aporte para superação da crise econômica.

Taques alertou para a inércia do Governo federal em responder aos governadores destas regiões, que já assinaram até mesmo uma Carta Pública em que pedem o repasse de R$ 7 bilhões para fazer frente a necessidades básicas da administração.

“Todos os Estados estão entrando em colapso e esse colapso significa a não concretização de políticas públicas, como é o caso da saúde e segurança. Mato Grosso é um estado, como todos sabem, produtor, e em razão do atraso no FEX (Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações) e da Lei Kandir, nós estamos com dificuldades de pagar salários deste mês”, voltou a dizer.

O governador lembrou que há meses esse diálogo vem sendo feito, mas sem resposta. “Nós não estamos sentindo, nos últimos 40 dias, uma preocupação em ajudar os Estados. Isso é fato. Primeiro, era para aguardar a votação do impeachment, depois o primeiro turno da eleição. Depois o presidente da República foi para a China, aí foi pra Argentina. Com todo o respeito, nós não estamos sentindo, neste momento de crise, uma importância a este debate.”

O governador pede também apoio para os debates a respeito da renegociação da dívida dos Estados e a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que agravou o desequilíbrio fiscal.
“No tocante à renegociação das dívidas, quatro estados da Federação foram beneficiados pelas desonerações. É o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, em detrimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e esses Estados representam 87% da renegociação da dívida.”

Pedro Taques seguiu para a Câmara dos Deputados, onde participa de uma nova reunião, em que os mesmos pontos serão discutidos. “Eu volto a pedir que nos ajudem a resolver a situação no menor espaço de tempo. Sabemos da necessidade da União fazer o ajuste fiscal de 170 milhões de reais”.

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