SONEGAÇÃO FISCAL CPI ouve Silval e ex-secretário de Fazenda

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Fernanda Escouto/GD


O ex-governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) vai ser ouvido, às 14h, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal, nesta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa. Foram definidas também as datas dos depoimentos do delator, que desencadeou a Operação Sodoma, o empresário João Batista Rosa e do ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi, ficando para os dias 8 e 15 deste mês respectivamente.

O requerimento para a vinda de Silval foi aprovada na última terça-feira (29), e encaminhado para a juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, que deliberou nesta segunda-feira (5), e o documento já foi conduzido para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), que será a responsável por trazer o ex-governador, que está preso desde o dia 17 de setembro, no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, no bairro Verdão, acusado de comandar uma organização criminosa que teria fraudado incentivos fiscais.

O objetivo da CPI será interrogar Silval sobre os incentivos fiscais liberados durante a sua gestão, que de acordo com a Comissão apresentam várias irregularidades, entre elas, a aprovação por decreto de empresas para receber incentivos, mesmo não se enquadrando nos pré-requisitos, como aconteceu com o Grupo Tractor Parts, o qual, o empresário e delator João Batista Rosa é sócio.

A CPI aproveitou também para convocar o delator João Batista Rosa, no qual, deverá prestar depoimento nesta quinta-feira (8). Além do depoimento, a CPI encaminhou um requerimento para Justiça solicitando as declarações realizadas por Batista, no qual, ele apontou os responsáveis pelo esquema nos incentivos fiscais em Mato Grosso. A oitiva acontecerá às 14h, no auditório Milton Figueiredo.

E para a próxima semana está confirmada a oitiva com o ex-secretário Marcel de Cursi, que irá depor no dia 15 (quinta-feira), às 14h, no auditório Milton Figueiredo. Além dos questionamentos envolvendo os benefícios concedidos nos últimos anos, o ex-secretário será interrogado também sobre a Lei 10.207 que blindou a Sefaz de qualquer investigação.

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