São Paulo recebe Taça das Bolinhas e problema jurídico com o Flamengo

Data:

Compartilhar:

 


 

Nelson Antoine/AENelson Antoine/AE

Rogério Ceni, Juvenal Juvêncio e Zetti posam com a Taça das Bolinhas, agora do São Paulo



Publicidade

A Taça das Bolinhas está com o São Paulo. Os principais executivos da Caixa Econômica Federal e do clube apareceram na manhã desta segunda-feira (14) no prédio da entidade financeira sem valorizar a liminar obtida pelo Flamengo horas antes. Como programado, a Taça das Bolinhas foi entregue a Juvenal Juvêncio, presidente do Tricolor, junto com o imbróglio jurídico. 

A liminar define que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a Caixa deveriam pagar R$ 500 mil se o São Paulo recebesse a peça, de acordo com o que foi divulgado pela assessoria de imprensa do Flamengo. A entrega só poderia ocorrer quando a Justiça definisse o Sport como campeão nacional em 1987. 

Por meio de sua assessoria, a Caixa informou que não foi notificada da nova ação rubro-negra e avisou que, agora, a polêmica não é mais um problema seu. São Paulo e Flamengo é que devem se entender, de acordo com a entidade. E este posicionamento foi claramente demonstrado no evento. 

A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, lembrou que a Justiça confirmou o Sport como campeão brasileiro de 1987, o que deixaria o Rubro-Negro, vencedor da Copa União no mesmo ano, com o quinto título conquistado somente em 2009, dois anos depois de o Tricolor paulista tornar-se pentacampeão nacional, condição apontada pela Caixa para definir o dono do troféu. 

Representado por Juvenal Juvêncio, Laudo Natel, ex-governador de São Paulo e presidente do Tricolor nos anos 50 e 60, Rogério Ceni e até Zetti, titular no título de 1991, entre outros dirigentes, o clube paulistano corroborou a posição da Caixa. O presidente do São Paulo foi curto e grosso ao falar da decisão.

– Houve uma decisão judicial irrecorrível dizendo que o Sport foi campeão. 

A CBF anunciou oficialmente que o verdadeiro dono da Taça das Bolinhas era o Tricolor paulista no ano passado, dias depois de Kléber Leite, candidato de Ricardo Teixeira na eleição do Clube dos 13, perder o pleito para Fábio Koff, apoiado por Flamengo e São Paulo. A Caixa diz que teve de recuperar o troféu, que chegou a oxidar porque estava trancado no cofre da entidade desde 1992. 

Juvenal conta que ficou surpreso ao receber o convite da Caixa para receber a peça nesta segunda-feira. O dirigente, no entanto, valorizou o objeto.

– Este é um momento de glória para os são-paulinos e também deveria ser para quem professa por outras cores, já que um dia eles também conseguirão isso. Recebemos uma peça histórica, tem um simbolismo e um valor muito maior até do que a sua qualidade. A discussão vai permear e isso é do esporte, que é polêmico.

 

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas