Sintep define greve em assembleia no dia 11

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MARCUS VAILLANT

No próximo dia 11 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) de Várzea Grande fará uma assembleia geral que decidirá pela deflagração, ou não, de greve na rede municipal de ensino. A categoria reivindica medidas que são necessárias para a categoria como a melhoria salarial, o cumprimento da Lei do Piso e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além do reenquadramento da classe. A prefeitura rebate e alega que está atendendo gradativamente as exigências, tendo em vista que o município não tem condições de arcar 100% com as reivindicações.

Secretário de Governo, Ismael Alves afirma que algumas das reivindicações dos profissionais, como a tabela salarial de 2010, já foram reajustadas. Alves disse ainda que o próximo passo será a mudança no PCCS, almejado pela categoria. Outra pauta que o Sintep solicita é a questão do cumprimento do piso salarial de 2013 e 2014, o que não foi feito pela Prefeitura. Ismael por sua vez pondera que o município não tem condições ainda de arcar com as despesas geradas pelo aumento.

Presidente da Subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), em Várzea Grande, Gilmar Soares criticou a postura do Executivo municipal. Isso porque,  por diversas vezes, a categoria procurou a Prefeitura, a Secretaria de Educação para ampliarem os diálogos, porém não foram nem recebidos. Ele reclamou ainda que as decisões feitas pelo Executivo, que envolve diretamente a classe, nunca são informadas ao Sintep.

“A situação é lamentável, por diversas vezes já enviamos solicitação de audiência com o prefeito Wallace Guimarães ou o secretário de Educação Jonas da Silva, mas nunca somos atendidos. Não há portas abertas para diálogos. Eles tomam decisões que refletem diretamente em nós e nem se quer nos comunica. O salário dos professores é de 2012 ainda, a Prefeitura não cumpre a Lei de reajuste”.

Ismael Alves por sua vez disse que a Prefeitura está fazendo conforme a medida do possível. “Tudo aquilo que foi discutido no ano passado está sendo feito de forma gradativa pela Prefeitura. Não temos condições de arcar com tudo de uma vez. Já corrigimos e organizamos a tabela que desde 2010 estava na ilegalidade, trazendo prejuízo salarial a alguns servidores. Agora, o próximo passo será reajustar o PCCS. A Secretaria de Educação está fazendo um estudo técnico e queremos encaminhar o quanto antes à Câmara Municipal para devida aprovação. Em relação ao piso salarial de 2013 e 2014, a Prefeitura tem que analisar se o município tem condições de cumprir, nem todos os municípios cumprem essa Lei”.

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