O governador Silval Barbosa (PMDB), pré-candidato à reeleição, revelou nesta sexta-feira (18) que sua preferência, no processo de escolha do candidato a vice, é que seja um político da Baixada Cuiabana.
"Não vou escolher sozinho, mas quero que a chapa seja regionalizada", afirmou, em entrevista coletiva, durante mais uma etapa do Governo Itinerante, em Tangará da Serra (239 km a Noroeste de Cuiabá).
Quanto à possibilidade de ter o empresário Mauro Mendes (PSB), que também figura como pré-candidato ao Governo, como seu vice, Silval Barbosa não descartou a ideia, afirmando que ainda aposta em uma mudança no atual cenário político-eleitoral. "Vamos aguardar até o último dia de registros das candidaturas, quando iremos saber quem serão os candidatos. Até lá, vamos conversando", declarou o peemedebista.
Silval voltou a ressaltar que ainda busca partidos para compor. Atualmente, ele tem o apoio garantido do PR e PT. Na corrida por outras adesões partidárias, o peemedebista destacou que as conversas com o PP estão "bem adiantadas" e que, na próxima semana, haverá uma definição. "Queremos reeditar a coligação que elegeu e reelegeu Blairo Maggi [em 2002 e 2006]", disse.
Governo Itinerante
Sobre se o Governo Itinerante não se trataria de um programa eleitoreiro, Silval Barbosa ressaltou que a finalidade da ação administrativa é aproximar a gestão estadual da realidade dos municípios. "Se ganharmos as eleições, vamos dar continuidade ao Governo Itinerante. Não uma finalidade política, mas sim de aproximação do poder estadual", declarou.
Acerca do fato de o programa só ser lançado próximo às eleições, Silval destacou que cada governante tem seu estilo e que Maggi, por exemplo, optou pelo Estradeiro. "Os dois programas que aproximam o Governo dos municípios: o Estradeiro, de uma forma rápida; e o Governo Itinerante, com mais tempo", comparou.
Silval pretende visitar mais dois municípios neste mês e, até o final de sua gestão, os 15 pólos dos consórcios intermunicipais. Ele adiantou que consultará o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
"Vamos ter todos os cuidados para não infringir a legislação eleitoral e muito menos fazer o uso da máquina. Queremos continuar com o programa, mas vamos respeitar a legalidade", afirmou o governador.
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