Silval nega escolha na Educação; disputa racha o PT

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O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) negou, em entrevista ao MidiaNews, que já tenha definido um nome para comandar a Secretaria de Educação, a partir de 1º de abril, com a renúncia do deputado estadual Ságuas Moraes, que deve disputar uma vaga na Câmara Federal.

O peemedebista assumirá o comando do Executivo mato-grossense em abril. O governador Blairo Maggi (PR) renunciará para disputar uma vaga no Senado, depois de sete meses na chefia da máquina pública estadual.

Silval lembrou que o PT faz parte da base aliada do Governo e tem primazia para indicar o titular da Educação. No entanto, garantiu que, até agora, não conversou com nenhum dos líderes da sigla ou com qualquer outro partido para discutir cargos na Seduc.

"Este assunto (substituição na Seduc) é mera especulação. Eu ainda vou conversar com os líderes PT. Se eles estiverem na minha composição, a pasta deverá ficar com eles. Agora, quando eles decidirem um nome, este nome deverá passar pelo meu critério", esclareceu.

Questionado se o nome da secretária-adjunta, Verinha Araújo (PT), seria aceito por ele, Silval preferiu não se comprometer. "Não gostaria de dizer nem que sim, nem que não. Não quero polemizar. Vou deixar a cargo do PT e, lá na frente, vamos discutir", afirmou.

Atual secretária-adjunta de Educação, a ex-deputada estadual Vera Araújo é o nome mais cotado para substituir Ságuas Moraes. Na semana passada, em meio à especulações, surgiu o nome da adjunta de Políticas Educacionais, Rosa Neide Sandes de Almeida, como também cotada para o cargo.

Rosa Neide, segundo as informações, é considerada braço-direito de Ságuas, na condução da pasta, que detém 25% do orçamento global do Estado. Seu nome teria respaldo do presidente estadual do PT, deputado Carlos Abicalil, e dos estaduais Ságuas e Alexandre Cesar. Este último, em entrevista ao MidiaNews, negou que tenha decidido apoiar nomes para a Seduc.

Racha petista

Depois da disputa entre a senadora Serys Slhessarenko e o deputado federal Carlos Abicalil para saber quem deverá disputar ao Senado, mais um racha começa a se formar no PT, desta vez pela Seduc.

Desde que Ságuas comunicou que voltaria para a Assembleia após a saída de Blairo Maggi (PR) do Governo, a secretária-adjunta e suplente de deputado, Verinha, tinha certeza que assumiria a maior pasta do Governo do Estado.

Segundo se informa, o fato de Verinha ter declarado apoio a Serys, na disputa da senadora com Abicalil, teria levado Ságuas a repensar o nome dela para substituí-lo na pasta. Verinha também nunca foi consenso, pois não pertence à corrente Unidade na Luta, liderada pelo secretário, Abicalil e Alexandre César.

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