Silval evita “já ganhou” e pede empenho à militância

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O governador Silval Barbosa (PMDB) voltou a recomendar que aliados e militância evitem o clima de “já ganhou” em sua campanha à reeleição, apesar de as pesquisas eleitorais revelarem uma tendência de vitória da situação no primeiro turno, no dia 3 de outubro próximo.

O alerta foi feito no fim de semana, durante um comício realizado na Praça Central do Parque Cuiabá, na Zona Sul de Cuiabá. Um público estimado em 4 mil pessoas, segundo a coordenação de campanha, acompanhou a apresentação das propostas de Governo de Silval e também dos candidatos ao Senado, Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT), na noite de domingo (12).

Durante seu discurso, Silval pediu à militância que não desanime e nem se apóie na liderança nas pesquisas para diminuir o ritmo de trabalho. Segundo ele, a reta final exige um empenho ainda maior para pedir votos.

“Faltam pouco mais de 20 dias para a votação e sei que muitos dos senhores estão cansados, mas peço, humildemente, para que redobrem os esforços e peçam votos à família, ao vizinho e aos parentes”, afirmou Silval, para uma platéia formada por moradores do próprio Parque Cuiabá e de bairros vizinhos, como Nossa Senhora Aparecida, Parque Atalaia, Jardim Paulicéia, Parque dos Pequizeiros e Parque Nova Esperança.

Segundo os organizadores, esse foi o terceiro grande evento da coligação "Mato Grosso em Primeiro Lugar", na reta final, em Cuiabá. O comício foi precedido de um arrastão e carreata, no sábado (11).

O deputado federal Chico Daltro (PP), candidato a vice-governador, a primeira-dama Roseli Barbosa e a ex-secretária Terezinha Maggi também participaram do evento. O comício teve o envolvimento dos núcleos da campanha, tais como o Comitê da Família, movimento comunitário, juventude e Coordenação de Mobilização.

Garimpo e eleição

Durante o discurso, Silval Barbosa fez alusão ao seu passado de garimpeiro e repetiu um bordão que tem marcado a campanha governista: “garimpo e eleição, só depois da apuração!”

O governador reforçou seu projeto de verticalizar a produção da economia para gerar emprego e renda, agregando valor aos produtos mato-grossenses. "Em vez de exportarmos couro, queremos exportar calçados e bolsas; em vez de exportarmos algodão, queremos exportar roupas”, disse.

Silval observou, ainda, que, neste ano, começa a ser construída, em Cuiabá, a planta da Vicunha, maior indústria têxtil do Brasil, que prevê a geração de 1.400 empregos diretos e quase três mil indiretos.

"Em 2011, ainda dependendo da formatação de um projeto de incentivos fiscais, também  temos a Hering, a segunda maior do país no setor. Pelo menos três grandes indústrias de calçados, segundo Silval, devem se instalar em Mato Grosso, dentro de um ou dois anos.

“São investimentos essenciais para agregar valor à produção e gerar emprego, para mudança do perfil socioeconômico do Estado”, completou.

Com informações da assessoria de imprensa

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