Silval estaria articulando estratégia para se entregar à Justiça

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Ele, juntamente com sua equipe de defesa, estariam trabalhando uma estratégia para que no momento da seu apresentação, Silval possa estar munido de documentações que supostamente possam inocenta-lo .

Como condição para se entregar à Justiça, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) que teve a prisão preventiva decretada na Operação Sodoma, da Delegacia Fazendária, quer garantia a ampla defesa do contraditório. 

Ele, juntamente com sua equipe de defesa, estariam trabalhando uma estratégia para que no momento da seu apresentação, Silval possa estar munido de documentações que supostamente possam inocenta-lo.   

A operação, que teve 11 mandados de buscas e apreensões, além de três mandados de prisão decretados pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane de Arruda, foi cumprido quase na sua totalidade no final da tarde desta terça-feira (15). 

Os ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi já estão presos e encaminhados para o Centro de Custódia de Cuiabá, porém Silval continua foragido. Vários documentos, computadores, cheques e carros dos envolvidos foram apreendidos na operação.  

 A ideia de estar munido de documentos que comprovariam sua inocência, além de o preparo de sua defesa, a estratégia de Silval é confirmada pelos advogados. 

Até o começo da noite de ontem seus advogados não tiveram acesso aos autos e, com isso, não puderam informar Silval sobre o que realmente se tratava a ação.  

 “O setor da Justiça que nos permite acesso aos autos já está fechado e nós poderemos saber o que se trata somente amanhã [quarta-feira (16)]. 

Sabemos que tem a ver com incentivos fiscais, mas não podemos afirmar com o que realmente foi o desenvolver do caso”, garantiu o advogado de defesa Valber Melo.  

 Até agora a única informação concreta seria a de que o ex-secretário Pedro Nadaf teria recebido propina a mando de Silval no valor de R$ 2,6 milhões para conceder incentivos fiscais a uma empresa instalada no Estado. 

Todos os três envolvidos diretos responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Pelo menos seis pessoas foram conduzidas de forma coercitiva e prestaram esclarecimentos à Defaz. 

Em seguida todos os seis foram liberados. 

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