Segundo governador, “uma ou outra” tiveram problemas e empreiteiras são responsáveis
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
O governador Silval Barbosa (PMDB) minimizou, nesta quarta-feira (17), os problemas estruturais apresentados em obras da Copa do Mundo na Capital. De acordo com ele, a responsabilidade não pode ser atribuída diretamente à sua pessoa.
Ele também disse que foi “ousado” ao decidir fazer dezenas de obras para a Copa do Pantanal. E que suas realizações serão reconhecidas pela história.
“Eu fiz viadutos, obras… Uma ou outra teve problemas. E, aí, a culpa o governador? Eu não sou engenheiro, eu me formei em Direito. Eu vou cobrar responsabilidade de quem pegou a obra, que tem contrato e compromisso de entregar com responsabilidade e garantia. Se teve erros, as empresas têm que arcar com erros e custos”, disse.
“Agora, atribuir ao governador que ele fez obras? Eu contratei obras. A maioria é obra boa e que melhorou a nossa Capital, e vai melhorar muito ainda. Quero dizer, também, que contratei auditoria para todas elas. Aquela que tiver algum erro ou precisar de correção, que faça, mas com custos para empresas”, completou.
Silval também admitiu, durante apresentação no Palácio Paiaguás do projeto do novo Pronto-Socorro da Capital, que as obras trouxeram desgastes para sua gestão, mas que já eram esperados.
“Eu vejo as críticas, falando que o governador está com desgaste. Está em desgaste porque quis, porque não consegui fazer dentro do prazo certo. Mas em Cuiabá eu faço um desafio aí: a história vai dizer. Nunca um Governo fez tanto por Cuiabá, pela região metropolitana…O tempo que vai dizer”.
O governador também citou projetos no interior do Estado, como o MT Integrado, que tem como meta pavimentar e ligar municípios.
“Nunca se fez um programa tão arrojado como é o MT Integrado, como nosso programa de pontes. Só que não foi no meu tempo. Se fosse,o Estado era outro. Aqui hoje, por exemplo, estamos falando do Pronto Socorro, que era uma promessa que o Mauro Mendes começou a trabalhar em 2013. Se correr tudo bem, a obra começa em dezembro e vai levar uns dois anos pra finalizar. No caso da Arena Pantanal, foram dois anos e sete meses e são 109 mil metros quadrados. Nós estamos falando de um hospital de 21 mil metros”, analisou.
Gestão “positiva”
Ainda com todos os desgastes e obras “polêmicas” – como o Viaduto da Sefaz, que foi interditado por problemas estruturais, ou o Aeroporto Marechal Rondon, em que parte do teto da nova ala desabou – Silval Barbosa avaliou sua gestão como “positiva”.
“Se eu não tivesse Copa do Mundo, tivesse tido uma gestão normal, a minha realidade talvez seria outra. Talvez eu tivesse priorizado outras coisas, mas eu não tive opção. Eu avalio hoje que fui um pouco ousado, ou muito ousado. Eu poderia me ater a fazer só cinco obras. Não, eu quis fazer uma Capital diferente, aproveitar o evento, a oportunidade, e fiz mais de 50. Será que eu pequei? Não sei. A população está avaliando”.
“Procuramos vender [durante a Copa] o que nós realizamos. Fomos uma das melhores sedes. Hoje o elefante branco é um dos maiores estádios em termos de eventos. É a Arena que mais tem público. Cuiabá é conhecida no mundo, Mato Grosso é conhecido, pela receptividade, pelo povo. Aí dizem ‘ah, não acabaram as obras’, quem aqui esteve viu que é um estado emergente, que tem obras, que cresce 8%, 10% ao ano. Portanto, faço uma avaliação positiva. Vou defender isso e no futuro vão ver que fui o governador que foi o melhor prefeito da Capital”, afirmou.
Ele também disse que foi “ousado” ao decidir fazer dezenas de obras para a Copa do Pantanal. E que suas realizações serão reconhecidas pela história.
“Eu fiz viadutos, obras… Uma ou outra teve problemas. E, aí, a culpa o governador? Eu não sou engenheiro, eu me formei em Direito. Eu vou cobrar responsabilidade de quem pegou a obra, que tem contrato e compromisso de entregar com responsabilidade e garantia. Se teve erros, as empresas têm que arcar com erros e custos”, disse.
“Agora, atribuir ao governador que ele fez obras? Eu contratei obras. A maioria é obra boa e que melhorou a nossa Capital, e vai melhorar muito ainda. Quero dizer, também, que contratei auditoria para todas elas. Aquela que tiver algum erro ou precisar de correção, que faça, mas com custos para empresas”, completou.
Silval também admitiu, durante apresentação no Palácio Paiaguás do projeto do novo Pronto-Socorro da Capital, que as obras trouxeram desgastes para sua gestão, mas que já eram esperados.
“Eu vejo as críticas, falando que o governador está com desgaste. Está em desgaste porque quis, porque não consegui fazer dentro do prazo certo. Mas em Cuiabá eu faço um desafio aí: a história vai dizer. Nunca um Governo fez tanto por Cuiabá, pela região metropolitana…O tempo que vai dizer”.
O governador também citou projetos no interior do Estado, como o MT Integrado, que tem como meta pavimentar e ligar municípios.
“Nunca se fez um programa tão arrojado como é o MT Integrado, como nosso programa de pontes. Só que não foi no meu tempo. Se fosse,o Estado era outro. Aqui hoje, por exemplo, estamos falando do Pronto Socorro, que era uma promessa que o Mauro Mendes começou a trabalhar em 2013. Se correr tudo bem, a obra começa em dezembro e vai levar uns dois anos pra finalizar. No caso da Arena Pantanal, foram dois anos e sete meses e são 109 mil metros quadrados. Nós estamos falando de um hospital de 21 mil metros”, analisou.
Gestão “positiva”
Ainda com todos os desgastes e obras “polêmicas” – como o Viaduto da Sefaz, que foi interditado por problemas estruturais, ou o Aeroporto Marechal Rondon, em que parte do teto da nova ala desabou – Silval Barbosa avaliou sua gestão como “positiva”.
“Se eu não tivesse Copa do Mundo, tivesse tido uma gestão normal, a minha realidade talvez seria outra. Talvez eu tivesse priorizado outras coisas, mas eu não tive opção. Eu avalio hoje que fui um pouco ousado, ou muito ousado. Eu poderia me ater a fazer só cinco obras. Não, eu quis fazer uma Capital diferente, aproveitar o evento, a oportunidade, e fiz mais de 50. Será que eu pequei? Não sei. A população está avaliando”.
“Procuramos vender [durante a Copa] o que nós realizamos. Fomos uma das melhores sedes. Hoje o elefante branco é um dos maiores estádios em termos de eventos. É a Arena que mais tem público. Cuiabá é conhecida no mundo, Mato Grosso é conhecido, pela receptividade, pelo povo. Aí dizem ‘ah, não acabaram as obras’, quem aqui esteve viu que é um estado emergente, que tem obras, que cresce 8%, 10% ao ano. Portanto, faço uma avaliação positiva. Vou defender isso e no futuro vão ver que fui o governador que foi o melhor prefeito da Capital”, afirmou.