Silval anula os atos e defende Henry

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 O governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou que anulou todos os atos da secretaria de Saúde assinados com o nome de Pedro Henry (PP) e publicados no Diário Oficial desde dezembro do ano passado, quando o deputado voltou à Câmara, até hoje. As declarações foram feitas, neste sábado (28), durante inauguração do 3° piso do hospital Santa Helena, construído com recursos do governo.

     Silval foi obrigado a cancelar os feitos para evitar novos desdobramentos do escândalo. Isso porque o PSD ameaçou pedir a cassação do deputado federal, alegando acúmulo de cargos, o que é vedado pela legislação. Com isso, o primeiro suplente da coligação, o empresário da Comunicação Roberto Dorner, seria efetivado na cadeira.

     Tanto Silval como Henry negam que tenha ocorrido a posse do secretário no dia 17 e garantem que ele ainda permanece como deputado federal. "Ele apenas foi nomeado, mas não houve a posse, portanto não há o que se falar em acúmulo de cargos", afirmaram.

     Henry diz não ter data para voltar à secretaria, pois estaria fazendo tratamento médico no hospital Sírio Libanês em São Paulo, unidade que seria conveniada com a Câmara Federal. "Faz um ano e meio que vem tendo ganho de peso e resolvi fazer um check-up, descobri que estou com o colesterol e a glicose altos e cheguei a fazer uma biópsia de tireóide. Achamos que essa pode ser a causa do problema", alegou.

    O progressista acusou o PSD de usar a situação para tirar proveito político. "Eles aproveitaram para me forçar a tomar posse e abrir vaga na Câmara, mas o mandato é meu e pressionado não farei isso. Estão tentando conquistar aquilo que não conseguiram nas urnas. Estão querendo tomar posse de supetão", afirmou.

     Ele negou que tenha incentivado ou forçado o segundo suplente de deputado Neri Geller (PP) e o PP nacional a entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), pleiteando a primeira suplência que hoje pertence à Roberto Dorner (PSD). Eles alegam infidelidade partidária pelo fato do empresário ter mudado de partido. "Isso é apenas conversa, é o PP nacional que não abre mão da vaga e é o STF que vai decidir se é justo o suplente mudar de partido e levar consigo a suplência", pontuou.

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