Ságuas deixa Seduc e fortalece Abicalil para o Senado

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O secretário de Educação, Ságuas Moraes, entrega o cargo no dia 31 de março para retomar as atividades de deputado estadual, na Assembleia Legislativa. Assim, a pasta passará a ser comandada pela ex-deputada estadual Vera Araújo, a "Verinha". Nesse contexto, o suplente Alexandre Cesar perde o posto de deputado estadual, que exerce desde maio de 2007.

Eleito em 2006 para um segundo mandato na Assembleia Legislativa, com 25.983 votos, Ságuas já começa a planejar a candidatura de deputado federal, resultado de um acordo que envolve a candidatura de Carlos Abicalil ao Senado e Alexandre Cesar para deputado estadual.

Questionado se o planejamento não revela que Abicalil já é o nome definido do partido para o Senado, Ságuas Moraes pregou cautela e a necessidade de aprofundar a discussão no partido. "Nós teremos que discutir internamente, mas, sem dúvida, o Abicalil é o nome mais viável dentro do PT para concorrer ao Senado", afirmou, em entrevista .

A posição dos aliados de Abicalil promete causar racha na militância petista em Mato Grosso, uma vez que a senadora Serys Slhessarenko já declarou, anteriormente, que só aceita entrar na disputa eleitoral se for candidata à reeleição, o que é um duro recado aos petistas que articulam contra seu projeto de permanecer no Senado.

Na opinião de Ságuas Moraes, abrir uma prévia no partido não é a melhor opção para resolver o imbróglio. "A melhor alternativa é dialogar para chegarmos a um consenso. Não considero a prévia a melhor opção porque o PT é um partido que tem muitas divergências internas, e pode sair gravemente ferido numa disputa interna deste porte. O melhor caminho é o diálogo e aposto nisso", aconselhou.

No período de 18 a 21 deste mês, o PT promove um congresso nacional, em Brasília, para discutir estratégias de campanha, assim como os nomes mais viáveis nos Estados para a disputa de vagas no Senado e Governo do Estado.

No rol de discussões, se incluem a aliança com o PMDB na esfera nacional e a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, à Presidência da República.

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