Sesp investiga ‘lista de marcados para morrer’

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do GD


A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Maro Grosso (Sesp) através do setor de inteligência está investigando a circulação pelas redes sociais de uma “lista de marcados para morrer” em Cuiabá.

De acordo com as mensagens, 40 pessoas  – algumas já mortas – estão na lista que teria sido elaborada por PMs. O grupo deve ser morto até o carnaval de 2016. A Polícia Militar considera a lista um “absurdo”.

Reprodução

Imagem está sendo divulgada nas redes sociais 

Entretanto, pela proporção que o fato tomou, a Sesp decidiu investigar o caso e vem analisando cada uma das mensagens compartilhadas através das redes sociais.

O secretário da Segurança Pública, Fábio Galindo, explica que a omissão das informações pode gerar prejuízos na prevenção de crimes. “O melhor caminho é a análise completa de tudo para se chegar a uma conclusão segura”.

Entre os integrantes da lista estão moradores de bairros CPA e Pedregal com passagens pela polícia por crimes de homicídio, roubo, latrocínio e tráfico de drogas. Existem nomes de pessoas que respondem a processos pela Lei Maria da Penha. 

Procurada pelo GD, a Polícia Judiciária Civil informou através da assessoria de imprensa que apesar de trabalhar com a hipótese de que a lista é falsa vem monitora denúncias que chegam constantemente.

Veja nota da Sesp 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informa que analisa todas as informações que chegam ao seu conhecimento por denúncia anônima, redes sociais ou qualquer outro meio de comunicação. Todas informações são encaminhadas para o setor de inteligência para checagem a fim de separar tecnicamente o que é de fato ameaça e o que é trote ou especulação. O caso que vem sendo noticiado na mídia sobre uma suposta “Lista” está sendo acompanhado diretamente pelo setor de inteligência da Sesp.

O secretário de Estado, Fábio Galindo Silvestre, exalta a importância da atuação da inteligência para análise do cenário e evitar que alguma informação relevante seja desconsiderada ou ações precipitadas sejam provocadas. “De um lado, se formos precipitados podemos incorrer em ações inusitadas, como seria o caso do suposto sumiço da criança no Parque Mãe Bonifácia o ano passado, quando na verdade o menino estava em casa com a mãe. Se formos omissos, podemos perder uma grande oportunidade de prevenir crimes ou contribuir com as investigações em curso. Por isso, o melhor caminho é a análise completa das informações, com prudência e pelo canal da inteligência para se chegar a uma conclusão segura” esclarece.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública reconhece a Polícia Militar como uma instituição séria, honrada e que presta um nobre serviço à sociedade mato-grossense. A Sesp considera que a generalização e a atribuição de uma ação criminosa a uma instituição deve ser repudiada e ressalta que se algum membro ou grupo isoladamente extrapola a nobreza da missão policial será investigado, punido e excluído da corporação.


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