Senador José Medeiros critica ‘bancada do atraso’ e encampa projetos bolsonaristas

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Redação 24 Horas News | 

Medeiros entra no lugar da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, para intensificar os debates com a oposição, que vem em um processo de ataque à reforma.

 












A direção nacional do Podemos decidiu trocar de membros na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ da Câmara dos Deputados e o vice-líder do governo de Jair Bolsonaro no parlamento, deputado federal José Medeiros (Pode), passou a fazer parte, nesta semana, do grupo que discute a reforma da previdência na mais importante das comissões permanentes da Casa.

Medeiros entra no lugar da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, para intensificar os debates com a oposição, que vem em um processo de ataque à reforma. “Tenho experiência com esse pessoal, que chamo carinhosamente de bancada do atraso. Convivi com eles na Comissão do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado. Como no Senado, vamos contrapor em defesa da verdade e dos interesses da população brasileira. Vamos ajudar o governo neste debate tão importante para o nosso país”, pontuou.

O deputado comentou que projeta dias de debate intenso pela frente em virtude das inúmeras discussões e votações das propostas preparadas pelo Planalto que já estão chegando ao legislativo e que passarão pela CCJ, muitas delas com pontos muito sensíveis a serem modificados. Medeiros considera que o principal desafio dos governistas é conseguir despoluir o debate, driblando o que a oposição certamente tentará fazer.

“É reconhecido e próprio da oposição criticar e apontar eventuais erros do governo, mas os partidos que hoje fazem este papel, infelizmente, focam suas ações unicamente em dificultar a comunicação do Palácio do Planalto com a população. Este diálogo, limpo e técnico que a reforma da previdência, por exemplo, precisa fazer certamente será dificultado pela demagogia e discurso fácil que os parlamentares, ditos progressistas, já iniciaram principalmente com os mais humildes do país. Isso acaba respingando até dentro do Congresso Nacional e aumenta o desafio”, analisou.

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