Senador acredita em validade na eleição de 2016

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Apesar de a Câmara Federal não ter conseguido cumprir o cronograma prévio de votar todo o projeto da reforma política em uma semana, o senador Wellington Fagundes (PR) acredita ainda haver tempo para que a proposta passe pela apreciação do Senado e seja válida já para a eleição do ano que vem. Para que isso ocorra, a proposta precisa estar aprovada um ano antes do pleito, ou seja, até o final de setembro.

O republicano ressalta, todavia, que alguns pontos ainda serão tema de muito debate. Entre os exemplos, Fagundes cita o financiamento das campanhas eleitorais. Para ele, a proposta aprovada pelos deputados federais, de um financiamento privado, mas com doações por parte de empresas apenas a partidos políticos, deixou muitas brechas para dúvidas.

A preocupação do senador é em como se daria a distribuição dos recursos pela direção das legendas aos seus candidatos. Em sua avaliação, regras precisam ser criadas para evitar casos de favorecimento a determinadas pessoas. “Nos partidos pode haver um domínio de cima para baixo. Não está muito claro como será a divisão. Acho que vamos ter que discutir muito para chegar a um entendimento final”, avalia.

Outro ponto de divergência entre o Senado e a Câmara apontado por Fagundes é o modelo de votação dos cargos proporcionais. Enquanto os deputados mantiveram o sistema inalterado, os senadores já haviam aprovado, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em abril, uma proposta que instituía o voto distrital para Câmaras Municipais de cidades com mais de 200 mil habitantes.

De acordo com o deputado federal Valtenir Pereira (Pros), a tendência é que o projeto da reforma política tenha sua apreciação concluída na Câmara Federal na semana que vem.

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