“Não me entendo como um voluntário. Como gestor, tenho a responsabilidade de passar a realidade a quem assumir. Não estou trabalhando por favor”, ressaltou o dirigente, que já enviou a Tirone, ao vice-presidente Roberto Frizzo e ao COF documentos com o que foi feito em 2012, quando o time foi campeão da Copa do Brasil e rebaixado no Brasileiro, e o planejamento para 2013.
“O momento hoje é complicado, fizemos uma reformulação. Temos a responsabilidade direta de passar para quem ocupar o cargo onde está entrando e o que eu faria se continuasse, dar as diretrizes”, disse Sampaio, com disposição para convencer o COF a aprovar, ao menos, três reforços até a estreia do Paulista, no dia 20, no Pacaembu, contra o Bragantino.
“Não está sendo estressante para mim. Entendo que estamos agregando mais valor ao cargo e à posição. Estou decepcionado como todos pelo momento do Palmeiras e, por isso, temos que falar pouco e trabalhar”, sentenciou o ídolo que trabalhará por 21 dias de graça no Palmeiras.
Fernando Dantas/Gazeta Press
O dirigente também sabe que dificilmente continuará no clube. “Ninguém falou comigo. Se não optarem pela minha permanência, é natural uma nova gestão pôr alguém para trabalhar com mais segurança”, tentou entender, recusando, contudo, valorizar sua atitude de trabalhar de graça mesmo sem perspectiva de ficar no cargo.