MARCELO FERRELLI / Gazeta Press
Dirigente do Palmeiras é conhecido por gostar de polemizar
Palaia não é muito diferente de Belluzzo no quesito polêmicas. O caso mais curioso envolvendo o dirigente aconteceu durante o Brasileirão de 2006. Ele convocou a imprensa para dar uma autoentrevista.
Depois de criticar publicamente o time pelo desempenho na competição, ele chamou os jornalistas para um esclarecimento, mas não aceitou que lhe fizessem perguntas. Segurando um papel com as questões que ele imaginava que seriam feitas pela imprensa, o próprio Palaia perguntava e respondia, tornando a coletiva um monólogo.
Quando Tite era técnico do Palmeiras, também em 2006, Palaia se irritou com o treinador após uma derrota para o Santa Cruz e disse que ele deveria “calar a boca e não falar mais dos árbitros”. A confusão resultou na demissão de Tite e em mais um constrangimento para a diretoria palmeirense.
Outra confusão ocorreu com Richarlyson. Antes de acertar com o São Paulo em 2005, o jogador chegou a negociar com o Palmeiras, mas o negócio não foi fechado. Na época, Palaia se referiu ao atleta em uma entrevista como Filisbino – sobrenome do são-paulino. Richarlyson entendeu que o modo como o dirigente o citou foi pejorativo e o caso foi parar na justiça.
Belluzzo está na UTI do Hospital Sírio Libanês em observação, após passar por um cateterismo. Ele deu entrada no hospital nesta terça-feira (21) com dores no peito. O último boletim médico informa que ele passa bem, mas não dá previsão de alta.