Cerca de seis mil profissionais de Enfermagem, que atuam em hospitais particulares em Cuiabá e Várzea Grande, decidiram, em assembléia-geral da categoria, deflagrar uma greve nesta terça-feira (2). A informação é do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen).
A greve é por tempo indeterminado, e foi motivada após o fracasso de várias tentativas de negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat).
A categoria reivindica um reajuste salarial e um plano de cargo e carreira. A tabela salarial reivindicasa é a seguinte: auxiliar de enfermagem – R$ 700; técnicos de enfermagem – R$ 900; enfermeiros padrão – R$ 1.7 mil. Além disso, eles querem adicional de R$ 100 na cesta básica.
Já o Sindessmat propões o seguinte aumento: auxiliares de enfermagem – R$ 30 de aumento; técnicos de enfermagem – R$ 35; enfermeiros padrão – R$ 70,75. E o adicional de R$ 5 na cesta básica. Para quem estiver acima do piso, foi proposto um aumento de 3%.
A greve vai atingir toda a rede privada de hospitais na Grande Cuiabá. São mais de 30 estabelecimentos, incluindo o Hospital Santa Rosa, Jardim Cuiabá, São Matheus, Clínica Femina, Amecor e demais hospitais privados.
Outro lado
O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto.
Veja a nota enviada pelo sindicato patronal:
O Sindessmat vem através do presente informar sobre a Convênção Coletiva de Trabalho 2011/2012. As negociações iniciadas em junho deste ano avançaram significativamente, mas não houve acordo até o momento, sendo que a última proposta aprovada em Assembléia pelo sindicato Patronal foi rejeitada pelo Sinpen. O pleito dos sindicatos laborais são de percentuais excessivos que chegam a 29%, tornarndo o acordo inviável. Mas as negociações devem continuar.