Se não fosse Blairo e eu, o FEX não viria para MT, diz Fagundes

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O senador Wellington Fagundes (PR) criticou os colegas parlamentares que usam a tribuna do Congresso Nacional para apenas fazer acusações ao governo federal e aos governadores de seus respectivos estados.

O líder do PR em Mato Grosso explica que o seu modo de fazer política e também do senador Blairo Maggi, que é focar nos problemas do Estado, foi o que contribuiu para a liberação do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) de 2014.

Ele garante que jamais usou o Congresso para criticar as ações do governador Pedro Taques (PSDB), que considera, hoje, oposição.

“Eu estendi as mãos aos adversários porque os companheiros de hoje podem ser os adversários de amanhã, ou vice e versa. Inclusive, quem pediu urgência e urgentíssima na votação do projeto de Lei 127/2015 que autorizou a União a repassar R$ 1,95 bilhão a título de compensação pela desoneração das exportações nos Estados, municípios e o Distrito Federal, fui eu”, disse Fagundes.

A União acumulava um atraso de R$ 487,5 milhões ao Estado que foram pagas em quatro parcelas de R$ 98 milhões.

Fagundes afirma que mantém cuidado com a exposição pessoal e equilíbrio no Senado. “Não sou de briga e sim de luta, não dá para fazer política sem democracia. Fui deputado federal por 4 vezes e eu represento o povo, o Estado. Somos uma representação pequena no cenário político se comparado a outros estados, por isso, precisamos manter a moderação nos que falamos. Não posso ir ao Congresso e fazer discursos sectários sendo que Mato Grosso precisa de recursos para diversas áreas. Tenho que ter cautela para não prejudicar a população”.

O senador avalia que o governador Pedro Taques mesmo tendo uma posição radical não deve prescindir de uma aproximação com o governo federal para buscar os interesses do povo. “Tenho muita preocupação. Eu nunca fui radical e municipalista. Ao invés de discursos de oposição é preciso lutar por recursos. Na minha situação, por exemplo, sou cobrado pelo povo e prefeitos. Me considero um político de agregação”, pontua o republicano.

O senador do PR obteve na última eleição 646.344 votos que equivalem a 48,19% do total obtido por todos os candidatos ao cargo e uma diferença de 187.536 votos em relação aos 833.788 conquistados pelo governador.

Fagundes alcançou melhor resultado que o petista e candidato ao governo, Lúdio Cabral, que conseguiu 472.507 votos, pouco mais de 32%. A diferença entre o tucano e o petista foi expressiva, chegando a 361.286 votos.

“Fui um candidato eleito com votos do Pedro Taques, do Lúdio, da Janete Riva e outros. Por isso penso que tenho que honrar essas pessoas e trabalhar pelo Estado”, considerou.

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