Saída de Carpegiani deixa Dorival Júnior como a bola da vez na dança das cadeiras do Brasileirão

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Paulo César Carpegiani balançou, balançou, e finalmente caiu nesta quinta-feira (7). Após o São Paulo sofrer três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, fato até então inédito para o clube na história dos pontos corridos, a diretoria resolveu dispensar os serviços do gaúcho e engrossou a lista dos desempregados em 2011.

O São Paulo foi o quinto clube a trocar de treinador em apenas oito rodadas da competição. Antes dele, substituíram seus técnicos o Avaí (Silas), o Atlético-PR (Adilson Batista), o Cruzeiro (Cuca), e o Grêmio (Renato Gaúcho). O próximo na dança das cadeiras, ironicamente, pode ser um que está na mira do Tricolor paulista: Dorival Júnior.

O técnico acumula cinco partidas sem vencer no comando do Atlético-MG e também vem de três derrotas consecutivas no Brasileirão (4 a 2 para o Flamengo, 4 a 0 para o Inter e 3 a 0 para o Ceará). Até o momento, nenhum treinador resistiu ao quarto insucesso seguido, o que transforma o próximo compromisso do Galo, diante do América-MG, no domingo (10), fundamental para sua permanência em Belo Horizonte.

– Estou fazendo o melhor, mas não consigo a manutenção de uma equipe nas partidas. Desde que cheguei ao Atlético-MG não consigo repetir uma escalação sequer. É uma resposta que a diretoria tem que dar. Sou o treinador, não abaixo a cabeça. Continuo o meu trabalho até o momento em que o presidente achar conveniente.

O presidente do Galo, Alexandre Kalil, dá sinais de que pode manter Dorival até mesmo no caso de um novo tropeço no clássico mineiro, mas não por acreditar cegamente no trabalho do treinador, e sim para evitar dar “de bandeja” o cobiçado profissional para um rival em potencial na luta pelo título nacional da temporada.

– O certo é que o Dorival fica, a comissão fica. Todos me conhecem e sabem que eu não sou a favor da troca de treinador. A comissão técnica não será trocada. Eu não vejo ainda a necessidade disso. Ninguém tem cadeira cativa no Atlético, mas agora é a hora de nós conversarmos. Já me pediram tanto para eu não ser apaixonado, amador. Eu vou ser bastante frio, até 31 de dezembro.

Resta saber se a frieza de Kalil resistirá caso a equipe caia diante de um rival que venceu apenas uma de suas sete partidas até o momento na competição, e que ostenta a 18ª posição na tabela de classificação, acima apenas de Avaí e Atlético-PR.

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