Ronaldinho já dá sinais de desânimo no Flamengo

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“Agora eu sou mengão”. Com essas palavras Ronaldinho Gaúcho retribuiu todo o carinho recebido na sua apoteótica apresentação no Flamengo, em meados de janeiro. Cinco meses depois, a empolgação da torcida e diretoria tem dado lugar às cobranças, que refletem na mudança de fisionomia do astro.


Ao ser vaiado pela torcida no empate sem gols com o Botafogo, Ronaldinho Gaúcho sentiu pela primeira vez a ira do torcedor, aborrecido com o apagado desempenho e com as inúmeras notícias sobre suas atuações nas noites cariocas.

A consequência veio no começo dessa semana. Na terça-feira (21), a torcida foi ao treino protestar contra o time, tendo o camisa 10 como principal alvo. O jogador sentiu o golpe e, já na última quarta-feira (22), demonstrou drástica mudança de comportamento no treino.

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O farto sorriso deu lugar à uma fisionomia fechada, abatida. As costumeiras brincadeiras não ocorreram e Ronaldinho limitou-se a cumprir sem empolgação as tarefas físicas das atividades no CT Ninho do Urubu. O meia Renato comentou a mudança de atitude.

– Sobre ele [Ronaldinho] eu só posso dizer que se cobra muito no dia a dia, nos treinos. Ele procura dar o máximo, sempre nos ajudando. Não só ele, como todos nós estamos insatisfeitos com os resultados. Ele veio de clubes grandes e está acostumado. Aqui não é a seleção, mas é como se fosse.

Além de ter sido vaiado pela torcida, o atleta também virou alvo da diretoria, que procurou o irmão e empresário do jogador, Assis. No papo, foi aconselhado que o caçula fosse com menos sede ao pote na noite carioca.

 

 

De quebra, os dirigentes também demonstram insatisfação por não terem conseguido fechar, até hoje, com um patrocinador master para a camisa. Na Gávea, já se trabalha com a possibilidade de começar a se negociar contratos para o ano que vem, o que deixaria a temporada perdida neste sentido.

A culpa, nesse caso, não é de Ronaldinho, já que a diretoria, que tem a Traffic como parceira na empreitada, se mostrou prepotente ao começar a procurar, apenas no fim de janeiro, futuros parceiros. A essa altura, as grandes empresas já tinham seus orçamentos anuais comprometidos.

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