Deputado visitou as seis sedes e questionou a quantia “gigantesca” investida nos estádios
A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, presidida pelo deputado federal Romário (PSB-RJ), divulgou nesta quinta-feira um relatório sobre “os preparativos para a realização” da Copa das Confederações.
Ao lado de outros membros da comissão, o ex-atacante da Seleção e parlamentar visitou as seis sedes do torneio e criticou a quantia “gigantesca” gasta nos estádios e no entorno deles. O maior alvo das críticas de Romário foi o Mané Garrincha, de Brasília, que custou cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
— Os dados oficiais sobre os gastos, obtidos na Controladoria Geral da União (CGU), não deixam dúvidas sobre a exorbitância dos gastos do estádio de Brasília. Ao dividirmos os valores aplicados em cada obra pela respectiva capacidade de público, chegamos ao custo por assento e aí é que os números assustam pelas grandes diferenças.
Cada assento do Mané Garrincha, que tem capacidade para 71 mil pessoas, custou aproximadamente R$ 16,9 mil. A quantia é quase o dobro do que foi gasto por cada cadeira na Arena Castelão, em Fortaleza: R$ 8,5 mil. Ao todo, foram gastos no estádio cearense R$ 518 milhões, em parceira com a iniciativa privada.
A ideia de Romário agora é usar esses estádios como exemplos para que as outras seis sedes da Copa do Mundo, que será disputada no ano que vem, não passem pelos mesmos problemas.
— Deve-se ter total atenção às obras dos estádios das cidades não visitadas, para que não se repitam os erros verificados: atrasos constantes, aumento exagerado dos custos e uso do dinheiro público para a construção, com posterior entrega à iniciativa privada por concessão, para usufruir de lucros.
Ao lado de outros membros da comissão, o ex-atacante da Seleção e parlamentar visitou as seis sedes do torneio e criticou a quantia “gigantesca” gasta nos estádios e no entorno deles. O maior alvo das críticas de Romário foi o Mané Garrincha, de Brasília, que custou cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.
— Os dados oficiais sobre os gastos, obtidos na Controladoria Geral da União (CGU), não deixam dúvidas sobre a exorbitância dos gastos do estádio de Brasília. Ao dividirmos os valores aplicados em cada obra pela respectiva capacidade de público, chegamos ao custo por assento e aí é que os números assustam pelas grandes diferenças.
Cada assento do Mané Garrincha, que tem capacidade para 71 mil pessoas, custou aproximadamente R$ 16,9 mil. A quantia é quase o dobro do que foi gasto por cada cadeira na Arena Castelão, em Fortaleza: R$ 8,5 mil. Ao todo, foram gastos no estádio cearense R$ 518 milhões, em parceira com a iniciativa privada.
A ideia de Romário agora é usar esses estádios como exemplos para que as outras seis sedes da Copa do Mundo, que será disputada no ano que vem, não passem pelos mesmos problemas.
— Deve-se ter total atenção às obras dos estádios das cidades não visitadas, para que não se repitam os erros verificados: atrasos constantes, aumento exagerado dos custos e uso do dinheiro público para a construção, com posterior entrega à iniciativa privada por concessão, para usufruir de lucros.