Riva “puxa orelha” de presidente por expor os problemas do governo Silval

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O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), criticou o aliado político e presidente da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), prefeito Meraldo de Sá, por expor as fragilidades do Governo antes de se sentar com o governador Silval Barbosa (PMDB) e tentar resolver as questões."Quanto maior a dificuldade é a hora que ele precisa de nós. O governador está sendo injustiçado, pois não foi ele que criou esta prerrogativa dos legisladores", salientou Riva em referência às emendas parlamentares.

     O puxão de orelha em Meraldo se deve ao fato do correligionário de Riva ter disparado uma série de críticas ao Governo do Estado, na tarde de quarta (25), em entrevista coletiva. Meraldo criticou o fato das emendas parlamentares não terem sido liberadas no ano passado, previu que neste ano ocorrerá o mesmo devido ao calendário eleitoral, e ainda defendeu o fim deste instrumento, utilizado pelos deputados para participar da elaboração do orçamento do Estado.

     Rumores dão conta de que o cacique do PSD em Mato Grosso é que teria orientado Meraldo a "bater" em Silval, principalmente visando as eleições de 2014, oportunidade em que o nome de Riva é cogitado para disputar o Governo. Contudo, o parlamentar nega que tenha dado tal orientação."Eu não sei bater e assoprar, quando eu bato eu bato", argumentou. "Meraldo tem é que sentar com o governador para discutir, eu vou orientar ele dessa forma e se ele me ouvir é isso que ele vai fazer", acrescentou.

     Outra crítica feita por Meraldo foi contra a secretaria de Fazenda, sob Emilson dos Santos. Ele acusou a pasta de sonegar informações referente ao V.A. (Valor Adicional), utilizado para calcular os recursos, provenientes do ICMS, que cada município tem direito de receber. Ele chegou a acionar a pasta na Justiça, nesta quinta (26), para obter informações detalhadas a respeito.


     Além disso, Meraldo também ameaçou pedir o bloqueio de bens da secretaria de Saúde para garantir a regularização dos repasses aos municípios para a manutenção dos serviços de atenção básica nas policlínicas, postos de saúde, programas de saúde da família e farmácias populares. Os recursos não estariam sendo enviados desde agosto do ano passado e somariam R$30 milhões.

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