Reservas em 2009, Julio Cesar e Rafael podem definir destino da taça do Campeonato Paulista

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Mesmo roteiro, personagens diferentes. Esse pode ser o resumo da história do duelo que envolverá dois envolvidos na decisão do título do Campeonato Paulista, que começa neste domingo (8), no Pacaembu, entre Corinthians e Santos.

Os goleiros Julio Cesar e Rafael são remanescentes da última decisão Estadual protagonizada pelas duas equipes, em 2009, e vencida pelo time corintiano. Na ocasião, Julio assistiu, do banco de reservas, às exuberantes partidas de Felipe, enquanto Rafael viu Fábio Costa sofrer com a inspiração do Fenômeno Ronaldo, hoje aposentado.

Agora, a responsabilidade de manter as metas de suas equipes sem serem vazadas caberá aos goleiros criados dentro da própria casa. Julio Cesar não transmite a mesma segurança de Felipe, mas conta com total confiança do técnico Tite.

– O Julio é um goleiro identificado com o clube e com a torcida, e tem uma grande virtude: quando erra, assume, e quem erra e assume não precisa ficar se escondendo para mostrar sua qualidade e competência. Gostaria que o time todo fizesse um jogo dentro da média, no domingo, e o Julio está inserido dentro dessa ideia.

 

Até Rafael, responsável pela meta do rival, tem consciência do talento que o atual camisa 1 do Timão ostenta.

– Sou amigo pessoal do Julio Cesar e acho muito justo tudo isso que ele está vivendo nesse momento, pois é um grande goleiro. Em 2009 nós dois estávamos na reserva, mas agora a história é diferente e teremos muita importância para definir o campeão.

Atendendo ao pedido da reportagem do R7, Julio Cesar retribuiu os elogios do amigo Rafael e citou a segurança do arqueiro santista como sua principal característica.  

– O Rafael vem muito bem, apesar de jovem, e tem como grande diferencial a segurança. Isso passa muita tranquilidade para a defesa.  

O camisa 1 do Timão ainda revelou o que trouxe de experiência por ter trabalhado tanto tempo à sombra de Felipe, hoje no Flamengo

 

– O Felipe era um excelente goleiro e foi muito bom ter trabalhado com ele. Eu via a saída de gol do Felipe como sua principal característica e foi nisso que procurei me espelhar.

 

Se não forem vazados nos 180 minutos dos dois jogos, Julio Cesar e Rafael terão de mostrar um talento extra, pois a definição do campeão paulista irá para a “loteria” das penalidades máximas. 

Nesse quesito, Julio leva certa vantagem, pois passou pela prova nas semifinais, contra o Palmeiras, e garantiu a passagem do Timão para a decisão, defendendo o sexto chute do Alviverde, executado por João Vitor.

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