Remédio para disfunção erétil não protege contra insuficiência cardíaca

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Estudo realizado com 216 pacientes ambulatoriais não encontrou efeito benéfico do Viagra sobre a condição cardíaca

 
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Foto: Pfizer Canada
Pesquisa analisou o efeito da droga sobre a capacidade de tratar insuficiência cardíaca
Pesquisa analisou o efeito da droga sobre a capacidade de tratar insuficiência cardíaca

Um medicamento comumente usado disfunção erétil, o sildenafil ou Viagra, não é eficaz no tratamento de insuficiência cardíaca. É o que mostra estudo de pesquisadores da Mayo Clinic, nos EUA.

estudo RELAX, apresentado na American College of Cardiology’s 62nd Annual Scientific Session, mostrou resultados decepcionantes, segundo os pesquisadores.

A pesquisa contradiz trabalhos anteriores que mostraram que o sildenafil, inibidor da fosfodiesterase-5, poderia ser benéfico para pessoas e animais com insuficiência cardíaca diastólica.

Os pesquisadores analisaram o efeito da droga sobre a capacidade máxima de exercício, avaliada pelo consumo máximo de oxigênio e até quão longe as pessoas podiam andar em seis minutos, o seu estado clínico e sua estrutura e função do coração. “Eles não encontraram nenhum benefício. Foi uma surpresa e uma decepção, e era contraditória com a nossa hipótese. Há poucas opções de ajuda para estes pacientes, e nós esperávamos encontrar alguma coisa”, afirma a autora da pesquisa Margaret Redfield.

Quando o coração não bombeia sangue corretamente, isso pode resultar em sintomas de insuficiência cardíaca, tais como falta de ar, cansaço e fraqueza.

De acordo com os investigadores, o estudo RELAX é o primeiro multicêntrico a olhar para o efeito da terapia com sildenafil sobre esta condição, também conhecida como insuficiência cardíaca diastólica.

O estudo foi realizado com 216 pacientes ambulatoriais estáveis com insuficiência cardíaca, com capacidade de exercício reduzida e idade média de 69 anos. Os participantes foram inscritos durante um período de 3,5 anos a partir de 26 centros dos EUA.

“Este foi um estudo muito complexo e os critérios eram muito rígidos. Mas é mais provável que nós não tenhamos visto os resultados que esperávamos porque este tipo de insuficiência cardíaca apenas não responde a esta droga”, afirma Redfield.

Fonte: Isaude.ne

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