Autor: Sérgio
Foto por: Sérgio Ober
A turma do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental do campus de Sinop da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) conheceu o aterro sanitário administrado pela Prefeitura de Colíder e a usina de triagem da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Acmar).
A turma do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental do campus de Sinop da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) conheceu o aterro sanitário administrado pela Prefeitura de Colíder e a usina de triagem da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Acmar).
A professora e engenheira química Rosilene Maria Schneider diz que o aterro de Colíder é um modelo de gestão e de destinação de resíduos e de proteção ambiental, o que garantiu aos 30 alunos que participaram da visita o acesso a informações fundamentais sobre a atividade.
“É uma vivência prática daquilo que é trabalhado em sala de aula. Aqui eles puderam visualizar, gravar e levar esse conhecimento para a comunidade e à família deles. Esse é um aterro que funciona e opera de forma adequada”, comenta.
A professora narra que o aterro sanitário de Colíder é o único da região operado pela prefeitura e que é referência na operação com lixo e materiais descartados pelos moradores, incluindo a coleta seletiva.
“No Brasil, falam que aterros geridos por prefeituras não funcionam e acabam virando lixões. E Colíder é um exemplo de que isso não é verdade. Aqui o aterro é operado de forma adequada e como a legislação exige”, pondera Rosilene.
REFERÊNCIA EM MATO GROSSO
A engenheira sanitarista da Prefeitura de Colíder, Denise Pontes Duarte, informa que o aterro sanitário de Colíder é um dos quatro em Mato Grosso que possuem licença de operação emitida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
“A gente conseguiu mostrar aos estudantes o quanto evoluímos na gestão de resíduos sólidos em Colíder, levar as pessoas a entenderem a importância do aterro, da coleta seletiva, não só na questão ambiental, mas na questão da sobrevivência dos catadores”.
Denise lembra que até a sua implantação do aterro, em 2008, o local era um lixão a céu aberto e que, desde 1983, causava impactos ambientais e riscos para a saúde humana. Em 2005, foi iniciado um plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
As famílias que faziam a coleta de materiais recicláveis no lixão também foram beneficiadas. Foi construída a usina de triagem e os catadores receberam qualificação e tiveram a atividade organizada e regulamentada através da Acmar.
CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE
Atualmente, caminhões coletores recolhem todo o lixo produzido na cidade. Campanhas orientavam a população para a realização da coletiva seletiva, garantindo trabalho e renda para as famílias de catadores e melhor qualidade de vida para as pessoas de Colíder.
O encarregado de serviços gerais da Secretaria de Infraestrutura, Obras e Urbanismo, Sérgio Dorini Filho, está satisfeito com o sucesso alcançado pelo aterro sanitário graças ao empenho da Prefeitura e à colaboração da comunidade.
“É uma satisfação muito grande. Deixa a gente orgulhoso. Outras cidades bem maiores não tem um aterro sanitário como o nosso. É uma operação de qualidade, e o povo de Colíder tem que se sentir orgulhoso. Não é fácil operar um aterro de maneira correta e eficiente, da maneira como é preciso”, celebra o servidor público.
Redação: Sérgio Ober