Recém-nascida tem clavícula quebrada durante parto e mãe denuncia médico

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Valquiria Castil/ GD


Arquivo Pessoal

Bebê foi imobilizado com faixas após raio-x constatar fratura na clavícula. 

Oito dias após dar a luz ao 7º filho, Gracilene dos Santos Silva Guacasse, 32, descobriu uma fratura na clavícula da recém-nascida. A dona de casa denuncia que a lesão foi provocada durante o parto e afirma ter sido vítima de maus-tratos no Hospital São Luiz, em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) quando deu à luz no dia 12 de março. O caso foi registrado como lesão corporal na Polícia Militar e Polícia Civil, nesta segunda-feira (19).

A mãe relata que deu entrada no hospital por volta do meio-dia e foi atendida por uma médica até o fim da tarde, quando foi levada ao centro cirúrgico onde orientaram a fazer uma cesárea. “Minha bolsa já tinha estourado por volta das 17h. Enquanto estava na espera as contrações foram aumentando e comecei a gritar. Um médico que estava sentado em uma mesa levantou e veio me atender, deu um toque dolorido e falou para esperar a minha vez que eu ia fazer a cesárea”.

Gracilene lembra que gritava e pedia ajuda para chamar a atenção por conta dores. “Ele falava que não era para gritar porque a minha filha não estava saindo”. Em seguida ela foi colocada na maca, onde teve a criança. “Ele falou para eu fazer força e puxou ela”, descreve. A bebê teria ficado algum tempo silenciosa até começar a chorar e não parar mais. “Os enfermeiros e o médico falavam que ela era um neném dengoso e que era normal”, frisa.

No dia 14 de março ela teve alta e foi para casa, no entanto os choros eram contínuos. A criança estava com o pescoço inchado do lado direito e só dormia do lado esquerdo, segundo a mãe, que acreditava ter algo errado com o comportamento da filha. Ao ver o osso saltado no ombro da filha, Gracilene levou a recém-nascida até o Pronto-Socorro do município, onde constataram a fratura na clavícula através do raio-x.

Indignada com a forma com que foi tratada que resultou na clavícula quebrada da filha, Gracilene procurou apoio da assistência social para denunciar o caso. Ela pretende levar o caso à Justiça.

“Foi horrível tudo o que passamos. É muito revoltante. Ele machucou a minha neném, que hoje está imobilizada com o braço enfaixado. Vou até o fim com esse processo. Vou mostrar a situação da minha filha e contar tudo o que passei. O médico me tratou mal, ele não realizou um procedimento correto comigo e minha filha”, completa.

Outro lado 

A reportagem do Gazeta Digital procurou o Hospital São Luiz que afirmou que abrirá uma sindicância para apurar o caso e que está a disposição dos órgãos competentes para contribuir com as informações necessárias. 

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