Réu confesso pela morte de Katsue Stefane Santos Vieira, 25, o pizzaiolo e usuário de drogas, Weber Melquis Venande de Oliveira, 24, enfrentará júri popular pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A sentença de pronúncia é da juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. Ela também manteve a prisão preventiva decretada desde à época do assassinato.
A vítima foi morta a facadas com um golpe no pescoço na madrugada do dia 3 de fevereiro de 2012, entre 5h e 7h, na pizzaria Fornalha, de propriedade da família dele, localizada à Rua M no Bairro Barbado. Depois, o criminoso queimou o corpo dentro do forno restando apenas cinzas com alguns pequenos pedaços de ossos e partes das bijuterias usadas pela jovem.
No dia 27 de fevereiro a magistrada já havia determinado o prosseguimento da ação principal que estava trancada desde o dia 2 de julho de 2012 para a apresentação das alegações finais. A medida foi determinada juntamente com a homologação do laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec)atestando que o réu Weber Melquis não possui nenhum problema mental e nem distúrbios provocados pelo uso de drogas. Assim, o processo que estava suspenso desde o dia 2 de julho de 2012 voltou a tramitar.
Agora, com a determinação proferida no dia 7 deste mês para que o réu enfrente júri popular, ele será intimado da decisão de pronúncia, por meio de seus advogados, abrindo-se então o prazo recursal. Caso a defesa não ingresse com recursos junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e a pronúncia seja confirmada pelo TJ, então a data do julgamento será marcada.
Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime foi praticado por motivo fútil, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, com evidente intenção de matar, utilizando uma faca que foi apreendida. Em depoimentos à Polícia Civil ele confessou ter usado drogas juntamente com a vítima e depois desferido golpes de faca contra Katsue e, em seguida, queimou seu corpo dentro do forno da pizzaria.
Weber foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima e está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) desde a época do crime. Ele teve a prisão temporária de 10 dias convertida em prisão preventiva no dia 22 de fevereiro daquele ano.
