Quatro hospitais podem trocar próteses em Mato Grosso

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O Ministério da Saúde habilitou quatro hospitais públicos de Mato Grosso para que façam a troca das próteses de silicone PIP e Rofil, que apresentaram defeitos em todo o mundo. A troca, segundo determinação do governo federal, será custeada pelo próprio Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão foi publicada na última segunda-feira (23), no Diário Oficial da União. No Estado, as unidaees que podem fazer as trocas são todas públicas: Hospital do Câncer, Hospital Universitário Júlio Müller, Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e Hospital Geral Universitário.

Apesar de a determinação ter sido publicada na segunda-feira, nenhum dos hospitais no Estado recebeu pedidos de troca por enquanto. E, segundo a direção de cada um deles, conforme  apurou, nenhuma orientação oficial, tanto pelo governo federal quanto estadual, foi dada ainda.

No entanto, caso alguma mato-grossense tenha feito uso das próteses Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil, basta procurar um dos hospitais. Calcula-se que, pelo menos, 20 mil brasileiras tenham implantes das duas marcas.

A francesa PIP e a holandesa Rofil são acusadas usar silicone industrial, não indicado para próteses de mama, pois rompem com facilidade. Na França, foram registradas mortes de várias mulheres devido à ruptura e vazamento das próteses.

Orientação

A orientação é para a paciente procurar imediatamente o hospital público ou a clínica particular onde fez o implante para uma avaliação da condição da prótese. Caso esteja distante da unidade de saúde onde fez o implante, deve buscar atendimento em um dos hospitais indicados na lista ou em qualquer centro de especializado do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os médicos devem usar ultrassom para confirmar se o silicone vazou ou não. O profissional pode solicitar também uma ressonância magnética. Todas as pacientes com próteses das marcas devem ser examinadas, mesmo aquelas sem sintomas de problemas nos implantes.

As pacientes com ruptura comprovada da prótese e com antecedente de câncer de mama terão prioridade para retirada e troca do implante. Em outros casos, a substituição será feita somente com indicação médica. Uma reavaliação deve ser feita a cada três meses.

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