Quando há muito dinheiro doado a compra de votos é inevitável, diz Riva

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Davi Valle

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José Riva afirma que quem arrecada muito é inevitável não comprar eleitores

O coordenador-geral da campanha de Janete Riva (PSD) ao Governo, deputado estadual José Riva (PSD), afirma que irá mobilizar cerca de 3 mil voluntários, em todo o Estado, para fiscalizar possíveis crimes eleitorais de adversários como a propaganda irregular e compra de votos no dia da eleição, no próximo domingo (5). “Estamos passando a orientação de não fazer boca de urna”, explica o parlamentar em entrevista aoRdnews.

Essa prática, inclusive, pode resultar em 6 meses a 1 ano de detenção, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa que pode variar de R$ 5,3 mil a R$ 15,9 mil.

De todo modo, Riva acredita que a compra de votos sempre ocorre às vésperas das eleições e que isso é uma prática antiga e difícil de coibir. De acordo com ele, a irregularidade está escancarada e já acontece nesta eleição, principalmente, em Cuiabá e Várzea Grande. O social-democrata afirma ainda que quando há muito dinheiro doado em campanha a compra de votos é inevitável. “Fica difícil quando os tubarões jorram dinheiro.”, ressalta o parlamentar.

Apesar de não revelar quem estaria cometendo o crime eleitoral, Riva sustenta que é só olhar para os coordenadores de campanha que foram escalados para atuarem em Cuiabá e Várzea Grande para constatar a compra de votos. “Com certeza quando há dinheiro de sobra esta prática acontece. Nós trabalhamos com pouco recurso”, explica.

 Acerca do resultado das eleições, Riva acredita que o cenário é de segundo turno e, por isso, é preciso trabalhar nesta reta final para consolidar os votos e tentar levar a candidata Janete para o segundo turno. “Em apenas 20 dias de campanha a Janete cresceu muito e temos que sustentar este crescimento”, explica Riva que teve seu registro de candidatura barrado pela Justiça Eleitoral.

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