PSD se desliga da base de Silval no dia 1º de março

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No próximo dia 1º de março, se encerra o prazo dado pela cúpula do diretório estadual do PSD para desligar-se dos cargos ocupados no Palácio Paiaguás. Conforme o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva – que, na abertura dos trabalhos do Parlamento, no começo do mês, anunciou a entrega dos cargos -, não há possibilidade de mudança na decisão do partido.

“É consenso partidário: os cargos já estão entregues. Se o governador Silval Barbosa não fizer novas nomeações até lá, entregaremos todos os cargos e não faremos indicações”, declarou Riva, em entrevista.

A justificativa para manter a posição é a bandeira defendida pelo PSD, de que seja feita uma reforma administrativa na estrutura do Estado, o que implicaria na redução de cargos comissionados e de servidores contratados, para aumentar o potencial de investimentos em setores sociais.

“O tamanho da estrutura do Estado deve ser repensado. Não há necessidade de uma despesa com pessoal tão elevada e não levar o investimento em Saúde e estrada a municípios que são dependentes do Estado”, comentou Riva.

Questionado se concorda com a declaração do líder do Governo do Parlamento, deputado Romoaldo Junior (PMDB), de que as secretarias de Cultura e Esportes e Lazer deveriam ser extintas, Riva pregou cautela e observou que uma medida deste impacto tem que se pautar em dados concretos.

“Tem que ser feito algum estudo para verificar o impacto nas finanças e a viabilidade disso. Uma reforma administrativa não é baseada somente na redução de gastos com pessoal, mas também no aperfeiçoamento da gestão com prioridade de gastos”, completou Riva.

Embora entregue os cargos, o PSD, que tem uma bancada de 5 deputados na Assembleia Legislativa, não fará oposição à administração estadual. "Seremos favoráveis ao que for bom para o Estado", assegurou o presidente da Assembleia.

Histórico

O PSD  foi criado nacionalmente em outubro de 2011, numa articulação liderada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e ganhou força em Mato Grosso graças à liderança do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.

Por conta disso, a sigla absorveu filiados de diversos partidos e nasceu comandando, no Estado, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, antes chefiadas pelo PP e DEM, respectivamente. 

Também herdou a chefia da Cepromat (Centro de Processamento de Dados) com Wilson Teixeira, o Dentinho, antes filiado ao PP. 

Atualmente, é a maior legenda do Estado, com cerca de 70 prefeitos e 300 vereadores.

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