Lis Ramalho/GD
O grupo dos partidos aliados ao governo do Estado deve se reunir agora à noite para, mais uma vez, discutir a situação da chapa majoritária. Até o momento, o que se tem definido é a candidatura do deputado federal, Wellington Fagundes (PR), ao Senado. Os nomes para encabeçar a chapa são, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB) e o vice-governador, Chico Daltro (PSD).
O secretário-geral do PSD, deputado estadual José Riva, negou que o partido teria desistido de indicar um nome para ocupar a vaga na majoritária. Contudo, o parlamentar disse que caso Daltro não seja o nome escolhido “não será o fim do mundo”. Sobra ainda a vaga de vice, que o próprio vice-governador já descartou. Daltro afirmou que caso não seja o candidato a cadeira de governador, ele não será candidato a nada, nem a deputado federal, como vinha sendo especulado.
Mas, Riva garantiu que a legenda vai brigar pela candidatura ao Palácio Paiaguás até que sejam convencidos. “Queremos ser vencidos pelo convencimento dos nossos colegas. A candidatura do PSD, que tem Chico Daltro a frente, ainda está posta, não desistimos, até que sejamos convencidos”.
Os sociais democratas reuniram na tarde desta quarta-feira (18), para discutir a chapa proporcional. O PSD lançará chapa própria para deputado estadual e federal. A sigla pretende lançar 12 candidatos ao Congresso e 20 à Assembleia, fazendo no mínimo 2 e 7, respectivamente.
Uma reunião para discutir a situação do ex-presidente da Famato, Rui Prado, também era para ter acontecido, após a essa. Contudo, o produtor rural viajou e a mesma acabou sendo cancelada. Acontece que Prado vinha articulando uma eventual candidatura ao Senado Federal, mas, segundo Riva, ele nunca colocou a discussão dentro do partido.
“Ele faz a costura, mas não comunica ao partido. Rui pode colocar o nome dele para concorrer sim, mas deve respeitar o nosso pré-candidato, pois se viabilizar Chico, ele não poderá ser candidato ao Senado, seria contrassenso”.
