Vereadores Toninho de Souza (PDT), Paulo Borges (PSDB), Éverton, Levi e Marcus Fabrício aderem ao novo partido
As porteiras se escancararam para novas filiações no Partido Social Democrático (PSD), mesmo antes de sua criação oficialmente. A sigla terá o presidente da Assembleia José Riva, hoje no PP, como principal estrela. Na Câmara de Cuiabá a debandada será tamanha que o PSD já nascerá como dono da maior bancada. Já tem acertado ingresso de seis vereadores, sendo eles o pedetista Toninho de Souza, o tucano Paulo Borges, os progressistas Éverton Pop e Levi Andrade e ainda Totó Cesar e Néviton Fagundes, que vão deixar o PRTB.
Alguns suplentes também estão na lista de futuros filiados, como o advogado e presidente da Agência de Habitação de Cuiabá João Emanuel e Marcus Fabrício, e o ex-vereador Luiz Poção, secretário municipal de Cultura. Hoje os três no PP. Na legenda progressista só vai restar no Legislativo cuiabano Deucimar Silva. O suplente Juca do Guaraná seguirá no PP, mas já acertou para mandar para o PSD o filho Lídio, que deve sucedê-lo na militância política.
Por conta disso, o PSD vai ter não só a maior bancada, superando o PSDB que hoje conta com quatro vereadores e o PP, com 3, mas trabalha para lançar chapa própria para vereador no pleito do próximo ano. Mesmo a 17 meses das eleições, o prognóstico é de que conquistará peloo menos 4 vagas na Câmara, ainda mais levando-se em consideração a ampliação do número de cadeiras de 19 para 25.
O PSD está se tornando refúgio para muitos políticos e pretensos candidatos que enfrentam barreiras nas legendas onde se encontram hoje. Na Assembleia, passará a ser dona da maior bancada, com 6 futuros deputados. Dos 8 federais mato-grossenses, 3 vão para o PSD: Eliene Lima, que está licenciado, Roberto Dorner e Nery Geller. Em meio às debandadas, ao menos 45 dos 141 prefeitos também querem pular para a nova agremiação.