Prostíbulo em cracolândia da Grande BH explorava até mulher com hanseníase

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Quatro pessoas foram presas em operação da PM em Betim; 18 mulheres foram resgatadas

Enzo Menezes, do R7


Mulheres que não pagavam aluguel não podiam sair dos quartosRecord Minas
Situação degradante foi confirmada por militaresRecord Minas

Uma operação em uma cracolândia de Betim, na Grande BH, terminou com quatro presos, sete prostíbulos interditados e um depósito clandestino de combustíveis fechado pela polícia.

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Nesta quinta-feira (30), 18 prostitutas foram encontradas em situação degradante e encaminhadas para atendimento social da prefeitura. Uma sofre de hanseníase e tinha uma das pernas atingida pela doença. Segundo o capitão José Sérgio Felício, da 187 ª cia, oito mulheres foram encontradas dormindo na calçada ou dividindo um espaço com cães.

— A situação era muito degradante. O programa era combinado no posto de gasolina, de onde as mulheres seguiam para os quartos. Em muitos casos, não podiam deixar as casas, já que deviam o aluguel porque não fizeram o programa. As investigações continuam, mas temos diversos elementos que reforçam a suspeita de que eram obrigadas a se prostituir.

Durante rastreamento no posto, foi descoberto um depósito com 100 litros de óleo diesel. O combustível era desviado de caminhões que paravam no restaurante do posto.

Entre os presos está o “dono” do combustível furtado. Dois respondem por uso de drogas, enquanto o dono das casas alugadas para prostíbulo foi detido por porte ilegal de arma.

— As mulheres receberam alimentação e passagem para voltar para casa. Uma estava tão transtornada que não sabíamos se tinha problemas mentais ou se estava sob efeito de drogas.
 

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