Professores da UFMT decidem manter a greve por tempo indeterminado

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O corpo docente da UFMT (Universidade Federalde Mato Grosso) decidiu manter a maior greve que a categoria já fez em todos os tempos. Iniciada no dia 17 de maio deste ano, o movimento completou 120 dias de paralisação. 

O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT decidiu pela manutenção da greve, por entender que a categoria até agora não teve ganhos reais com o movimento. 

A estratégia é fazer maior pressão junto ao Congresso Nacional, acompanhando o Projeto de Lei da Carreira Docente imposto pelo Governo. 
 

Calendário prejudicado 

 

Calendário prejudicado 
Devido à greve dos professores das universidades federais deflagrada no dia 17 de maio, na maioria das unidades as matrículas do segundo semestre ainda não foram feitas.

 

A estimativa do Ministério da Educação é que o ano letivo siga até fevereiro de 2013 em várias instituições. 

Ainda não há previsão de retomada do calendário letivo, que está suspenso para 19.385 estudantes.


Reivindicações

A categoria reivindica reajuste de 22% nos salários, reestruturação das carreiras técnicas e dos docentes, a democratização das relações de trabalho e a aprovação da carga horária de 30 horas para os técnicos administrativos.

Sem negociações 

O Governo Federal informou que as categorias teriam até o fim do mês de agosto para entrar em acordo ou ficariam sem o reajuste salarial. A justificativa é a de que o envio do Orçamento da União ao Congresso Nacional seria no dia 31 de agosto. 

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