Uma em cada quatro mulheres com doença inflamatória pélvica (DIP) tem sequelas em longo prazo. A infertilidade é uma delas, podendo afetar até 60% das pacientes depois de um episódio. Nos Estados Unidos, a DIP atinge 1,5 milhão de mulheres todos os anos.
De acordo com Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility Medical Group, trata-se de uma infecção do trato genital feminino que pode incluir o endométrio, as trompas uterinas e os ovários, principalmente. Apesar de estar associada com doenças sexualmente transmitidas do trato genital inferior, a DIP é resultante de um processo polimicrobiano. Ou seja, inúmeros micro-organismos podem estar envolvidos e o uso de preservativo representa uma importante barreira contra eles.
“Com diagnóstico difícil, o sintoma mais comum da DIP é dor abdominal baixa. Mas também pode haver dor durante o ato sexual, dor lombar, febre, calafrios, náuseas, além de corrimento, coceira, sangramento e odor. Em contrapartida, há mulheres que não apresentam nenhum desses sintomas clássicos. Daí a importância redobrada de o clínico conhecer bem a paciente e estar sempre atento para essa possibilidade. Afinal, além de resultar em infertilidade, essa doença também pode favorecer uma gestação ectópica (nas trompas de falópio) e até mesmo episódios de aborto espontâneo”, diz Iaconelli.
Bem documentada por vários estudos empreendidos na Suécia, a relação entre a doença inflamatória pélvica e a infertilidade alertam para a necessidade de maior prevenção. Pacientes com danos leves têm 3% de chance de se tornarem inférteis. Danos moderados elevam essa taxa para 13%. Quando os danos tubários são graves, as chances de não poder mais engravidar são de 29%. Já quem passou por três ou mais episódios de DIP durante o período reprodutivo tem 40% de chances de enfrentar impedimentos para ter um bebê.
“Além do histórico de doenças inflamatórias prévias, outros fatores de risco predispõem a paciente a novos episódios, como a existência de múltiplos parceiros sexuais (mais de dois num período de 30 dias), infecção por organismo sexualmente transmissível e praticar sexo sem uso de preservativo (anticoncepcional sem barreira). Mais um detalhe importante: até três semanas após a inserção do DIU (dispositivo intrauterino), as mulheres também devem estar bem atentas, já que esse período as predispõe seis vezes mais a um episódio de DIP”, afirma o especialista.
De acordo com Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility Medical Group, trata-se de uma infecção do trato genital feminino que pode incluir o endométrio, as trompas uterinas e os ovários, principalmente. Apesar de estar associada com doenças sexualmente transmitidas do trato genital inferior, a DIP é resultante de um processo polimicrobiano. Ou seja, inúmeros micro-organismos podem estar envolvidos e o uso de preservativo representa uma importante barreira contra eles.
“Com diagnóstico difícil, o sintoma mais comum da DIP é dor abdominal baixa. Mas também pode haver dor durante o ato sexual, dor lombar, febre, calafrios, náuseas, além de corrimento, coceira, sangramento e odor. Em contrapartida, há mulheres que não apresentam nenhum desses sintomas clássicos. Daí a importância redobrada de o clínico conhecer bem a paciente e estar sempre atento para essa possibilidade. Afinal, além de resultar em infertilidade, essa doença também pode favorecer uma gestação ectópica (nas trompas de falópio) e até mesmo episódios de aborto espontâneo”, diz Iaconelli.
Bem documentada por vários estudos empreendidos na Suécia, a relação entre a doença inflamatória pélvica e a infertilidade alertam para a necessidade de maior prevenção. Pacientes com danos leves têm 3% de chance de se tornarem inférteis. Danos moderados elevam essa taxa para 13%. Quando os danos tubários são graves, as chances de não poder mais engravidar são de 29%. Já quem passou por três ou mais episódios de DIP durante o período reprodutivo tem 40% de chances de enfrentar impedimentos para ter um bebê.
“Além do histórico de doenças inflamatórias prévias, outros fatores de risco predispõem a paciente a novos episódios, como a existência de múltiplos parceiros sexuais (mais de dois num período de 30 dias), infecção por organismo sexualmente transmissível e praticar sexo sem uso de preservativo (anticoncepcional sem barreira). Mais um detalhe importante: até três semanas após a inserção do DIU (dispositivo intrauterino), as mulheres também devem estar bem atentas, já que esse período as predispõe seis vezes mais a um episódio de DIP”, afirma o especialista.