Prefeitura comprova pelos números que aumento aos professores não é possível

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A pedido da categoria dos professores e do Ministério Publico, o prefeito Celso Banazeski antecipou a reunião com o Sintep de Colíder, para discutir o reajuste salarial dos professores. A reunião foi realizada  e contou com a participação da promotora Helen Kuric e alguns vereadores representando a Câmara.
A Secretaria de Educação e a de Fazenda expuseram à classe a receita que hoje a Prefeitura dispõe, o valor dos gastos com folha de pagamento e os investimentos feitos na educação. De todos os pontos exigidos pelo Sintep na pauta de reivindicações, apenas o aumento salarial não havia chegado a um acordo.
O Ministério Publico decidiu mediar as negociações e a promotora Helen Kuric, declarou que a questão salarial é um assunto político e não jurídico, já que administração municipal cumpre o compromisso de pagar o piso.
O prefeito Celso Banazeski explicou que o município vem pagando o piso nacional e na sua gestão deu um aumento real de 93%, no salário do profissional da educação. ”Vínhamos pagando além do piso nacional desde 2009, pois a Prefeitura teve recurso, e no momento os números mostram que não podemos dar um aumento além 6,46% que já foi concedido desde março. Quando for possível iremos pagar mais, é uma satisfação pro gestor pagar bem seu funcionário, mas para isso é preciso que a equação receita e despesa dêem essa condição, o que não acontece no momento”, informou o prefeito.
O Prefeito lembrou que sempre estará dialogando com a classe e que o as portas de seu gabinete estão abertas aos professores e a comunidade. “Nós trabalhamos com muita transparência e responsabilidade, por isso a gestão do município de Colíder é bem avaliada e vem dando certo desde 2005”, declarou.
Banazeski explicou que existe diferença entre a lei orçamentária que projeta as despesas e receitas dos números reais. “Em maio teve uma receita de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que em junho está sendo 20% menor e você tem que trabalhar com essa flexibilidade de receita”, afirmou.
O Sintep realizará uma reunião hoje (22), para que a categoria defina os rumos da greve.

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