Foto Divulgação
O impasse entre a Guarda Mirim e Prefeitura de Colíder ainda não foi resolvido. Na sessão da última segunda-feira, foi apresentado na Câmara Municipal o projeto de lei onde a administração se compromete a repassar R$15 mil mensalmente para a instituição.
O projeto não agradou o presidente da entidade, José de Assis e não entrou em votação porque o vereador Lika pediu vistas. Assis alega que primeiro a prefeitura tem que explicar quantas crianças devem ser atendidas com esses R$15 mil e quantas deixarão de ser.
O assunto já tinha sido debatido antes com pessoas da diretoria da Guarda Mirim e chegado a um consenso sobre o valor, porém Assis disse que não participou dessa reunião com o poder Executivo.
“Falta um diálogo com o prefeito. Eu, como presidente, não sentei com ele nenhuma vez”, reclamou. Questionado se a administração dos recursos compete à entidade, ele concordou que sim, porém acredita que é a administração que tem que estipular quantos alunos vão ser atendidos com R$15 mil.
Alega que mesmo o prefeito tendo aumentado o repasse, vai ter que reduzir o número de funcionários, demitindo três ou quatro pessoas. Atualmente, conta com nove funcionários assalariados.
Anteriormente, a prefeitura tinha destinado R$12,5 mil mas o presidente não aceitou, alegando que não havia como desenvolver os trabalhos, sendo necessário um repasse na ordem de R$18 mil e que sem isso a entidade fecharia as portas. Depois de muita negociação, o prefeito apresentou o valor máximo que a prefeitura pode dispor, que é R$15 mil.
Noboru ressalta que a administração não tem como destinar R$18 mil mensais para a GM, uma vez que foram incluídas outras instituições a serem beneficiadas com recursos públicos, como a Casa da Sopa e Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, além da APAE e Casa dos Vicentinos.
Angela Fogaça -Nortão online