Preconceito e machismo: campanha da ONU mostra o que os internautas pensam da mulher

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Recurso autocompletar do Google revela que o sexo feminino ainda sofre muita discriminação

AnteriorNo mundo atual, as mulheres estudam, trabalham, dirigem, votam, chefiam e
 tomam grandes decisões. Esse quadro, porém, ainda não foi entendido por muita gente. No que depender do senso 
comum, capturado pelas buscas no Google, as mulheres sequer poderiam 
conversar na igreja ou ter direitos, entre outros absurdos. A partir dos resultados obtidos no principal buscador em todo o mundo, a agência Memac Ogilvy & Mather Dubai criou uma campanha para a ONU (Organização das Nações Unidas) que revela estereótipos e preconceitos reais sobre o público femininoPróxima

No mundo atual, as mulheres estudam, trabalham, dirigem, votam, chefiam e tomam grandes decisões. Esse quadro, porém, ainda não foi entendido por muita gente. No que depender do senso comum, capturado pelas buscas no Google, as mulheres sequer poderiam conversar na igreja ou ter direitos, entre outros absurdos. 

A partir dos resultados obtidos no principal buscador em todo o mundo, a agência Memac Ogilvy & Mather Dubai criou uma campanha para a ONU (Organização das Nações Unidas) que revela estereótipos e preconceitos reais sobre o público feminino

AnteriorAs pesquisas no Google foram realizadas no dia 9 de março deste ano. Ao digitar, em inglês, 'as mulheres não podem', os resultados apontados são: 'não podem dirigir', 'não podem ser bispas', 'não são confiáveis' e 'não podem falar na igreja'. Já a campanha incentiva que as mulheres não podem aceitar as coisas como são hojePróxima

As pesquisas no Google foram realizadas no dia 9 de março deste ano. Ao digitar, em inglês, “as mulheres não podem”, os resultados apontados são: “não podem dirigir”, “não podem ser bispas”, “não são confiáveis” e “não podem falar na igreja”. 

Já a campanha incentiva que as mulheres não podem aceitar as coisas como são hoje

AnteriorEm outro exemplo, desta vez com a busca 'as mulheres precisam', os resultados frequentes são ainda mais assustadores: 'elas precisam ser colocadas no lugar delas', 'precisam saber qual o lugar delas', 'precisam ser controladas e disciplinadas'. O oposto do que diz a campanha, segundo a qual as mulheres devem ser vistas com igualdade.As respostas apontam o senso comum porque o recurso autocompletar do Google identifica as buscas mais realizadas, 
quando se digita em inglês. Esse resultado só 
considera o que foi buscado quando o internauta não estava logado a 
uma conta do Google (seja Gmail ou YouTube, por exemplo) e pode mudar de
 um dia para o outroPróxima

Em outro exemplo, desta vez com a busca “as mulheres precisam”, os resultados frequentes são ainda mais assustadores: “elas precisam ser colocadas no lugar delas”, “precisam saber qual o lugar delas”, “precisam ser controladas e disciplinadas”. O oposto do que diz a campanha, segundo a qual as mulheres devem ser vistas com igualdade.

As respostas apontam o senso comum porque o recurso autocompletar do Google identifica as buscas mais realizadas, quando se digita em inglês. Esse resultado só considera o que foi buscado quando o internauta não estava logado a uma conta do Google (seja Gmail ou YouTube, por exemplo) e pode mudar de um dia para o outro

AnteriorQuando digitada a expressão 'as mulheres deveriam', mais preconceitos vêm à tona: segundo os internautas, elas deveriam 'ficar em casa', 'ser escravas', 'ficar na cozinha' e 'não podem falar na igreja'. Esses resultados, extremamente negativos e machistas, assustaram o diretor de arte da campanha. — Precisávamos fazer algo a respeito disso.A campanha defende que as mulheres devem ter o direito de tomar as próprias decisõesPróxima

Quando digitada a expressão “as mulheres deveriam”, mais preconceitos vêm à tona: segundo os internautas, elas deveriam “ficar em casa”, “ser escravas”, “ficar na cozinha” e “não podem falar na igreja”. 

Esses resultados, extremamente negativos e machistas, assustaram o diretor de arte da campanha. 

— Precisávamos fazer algo a respeito disso.

A campanha defende que as mulheres devem ter o direito de tomar as próprias decisões

AnteriorFoi então que o time criativo da agência teve a ideia de colocar as buscas do Google sobre a boca das mulheres  nas fotos da campanha, como uma mordaça que silencia as vozes delas.O preconceito, mais uma vez detectado ao se digitar 'as mulheres não deveriam', realmente provoca um silêncio constrangedor, em pleno 2013: elas não deveriam 'ter direitos', 'votar', 'trabalhar' ou 'lutar'Já na mensagem da campanha se lê: 'As mulheres não deveriam sofrer discriminação nunca mais'Para internautas americanos, brasileiros são 'muito bonitos e chatos'. Descubra outros estereótipos Próxima

Foi então que o time criativo da agência teve a ideia de colocar as buscas do Google sobre a boca das mulheres  nas fotos da campanha, como uma mordaça que silencia as vozes delas.

O preconceito, mais uma vez detectado ao se digitar “as mulheres não deveriam”, realmente provoca um silêncio constrangedor, em pleno 2013: elas não deveriam “ter direitos”, “votar”, “trabalhar” ou “lutar”

Já na mensagem da campanha se lê: “As mulheres não deveriam sofrer discriminação nunca mais”

Para internautas americanos, brasileiros são “muito bonitos e chatos”. Descubra outros estereótipos 


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