BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PP, Chico Daltro, praticamente descartou a possibilidade de a legenda indicar nome para vice das pré-candidaturas lançadas: do governador Silval Barbosa (PMDB), do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) e do empresário Mauro Mendes (PSB). Até o momento, o partido não definiu quem irá apoiar, mas a tendência é que marche no projeto de reeleição de Silval.
O dirigente informou que pretende fechar as chapas proporcionais – deputado estadual e federal – até o final desde mês e só depois iniciar as definições das eleições majoritárias – governador e senador -, que deve finalizar próximo as convenções partidárias. "O nosso foco está nas eleições proporcionais. Depois, vamos ver como coligaremos. Indicar vice não é nossa palavra principal e pode atrapalhar na eleição proporcional", declarou Daltro.
O grupo quer eleger três deputados federais, superando os números das últimas eleições, quando segurou duas vagas. Para isso, o partido já escalou sete nomes, ficando o aguardo de outros quatro candidatos.
Estão na lista de pré-candidato: Pedro Henry (deputado eleito com 73.312 votos), Eliene Lima (eleito com 65.855 votos), Chico Daltro (obteve 49.949 votos), Rogério Silva (teve 41.166 votos), Nery Geller (conquistou 38.297 votos quando disputou pelo PSDB), Roberto Donner e Bispo Sérgio.
Chico Daltro ficou como primeiro suplente de deputado federal, 15 mil votos a menos que o concorrente direto, Eliene Lima, e faltaram cinco mil votos para abrir a terceira vaga ao partido. "Vamos trabalhar para conquistar 430 mil votos, o que nos possibilitará conquistar as três vagas", estimou Daltro.
Na disputa por vagas na Assembléia Legislativa, Chico Daltro informou que o partido tem 30 nomes e espera fechar outros seis, para irem para a convenção partidária e definir os candidatos. Nas últimas eleições, o PP elegeu quatro deputados, tento como puxador de votos o estadual, José Riva, atual presidente do Legislativo, com mais de 82 mil votos. Neste ano, a meta é ampliar a base.
Nacional
Chico Daltro informou que o PP, independentemente da coligação nacional, achará uma fórmula para não "engessar" a legenda dentro dos Estados, ao ressaltar que a sua força vem do Congresso. "A proposta nacional é ampliar a base no Congresso Nacional, na bancada federal e no Senado", declarou.