Possível denúncia feita por PM morta contra colegas não muda linha de investigação, diz delegado

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Principal e único suspeito da chacina continua sendo o filho do casal, de 13 anos

Agência Estado

Delegado afirma que Macelo Pesseghini continua sendo principal suspeito da morte da famíliaReprodução/Facebook

O delegado responsável pelo caso das mortes da família Pesseghini, Itagiba Franco, disse que a possibilidade de a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini ter denunciado o envolvimento de policiais militares em roubos a caixas eletrônicos não altera a linha de investigação policial. Até o momento, o principal e único suspeito da chacina é o filho do casal de PMs, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, que também foi encontrado morto na cena do crime.

Para Itagiba, a investigação da informação encaminhada pelo major da reserva e deputado estadual Olímpio Gomes (PDT) à Corregedoria da PM cabe primeiramente a este órgão.

— Se existiu alguma denúncia, ela deve ser objeto de uma investigação paralela, sem dúvida. No entanto, a nossa linha de investigação continua sendo a mesma.

A versão da polícia é de que o garoto matou os pais, a avó e uma tia-avó durante a madrugada do dia 5. Pela manhã, ele teria ido ao colégio e, ao voltar para casa, cometido suicídio. Para Gomes, a informação de que Andreia teria levado ao comando do 18º Batalhão, onde trabalhava, a denúncia de que recebeu um convite de colegas para participar de um dos roubos levanta a hipótese de um acerto de contas.

Segundo o delegado, 29 pessoas já foram ouvidas sobre o caso no DHPP (Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa) até essa quinta-feira (15). Para o dia de hoje, não há previsão de depoimentos. Novas testemunhas devem depor apenas nesta sexta-feira (16), informou Itagiba.

Em relação ao questionamento do major Gomes de que em apenas 12 horas após o crime o menino Marcelo já era apontado como principal suspeito, o delegado disse que a linha das investigações seguiu as provas colhidas.

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