Policiais não se importam com corte de ponto e afirmam manter greve

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Nem mesmo a ameaça eminente do corte de ponto, ou seja, suspensão do salário pelos dias não trabalhados, fez com que os agentes e escrivães da Polícia Judiciária Civil recuem e suspendam a greve. “Quem está na chuva é para se molhar. Independente de corte de ponto, não vamos suspender nossa greve”, disse o presidente do Sindicato dos investigadores e Escrivães (Siagespoc), Clédson Gonçalves, o ser questionado sobre o cumprimento da decisão judicial que considerou ilegal a greve da categoria e determinou que os agentes voltassem ao trabalho.

Ainda nesta semana a Procuradoria Geral do Estado (PGE) deve emitir um perecer sobre a adoção do corte de ponto dos grevistas, mas nem isso parece intimidar os trabalhadores. As atividades somente serão retomadas se o governo apresentar uma contraproposta que atenda as exigências de piso salarial em R$ 3460. Entretanto, até o momento, o Estado não sinalizou qualquer acordo, e ofereceu um aumento real à classe de R$ 100.

A greve foi retomada no dia 20, apenas seis dias após ter sido encerrada em Cuiabá, para dar uma oportunidade de que o governador avaliasse uma proposta aos sindicalistas. Com a paralisação, estão sendo realizados somente os serviços em caráter de urgência e as investigações seguem paralisadas.

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