Polícia investiga suspeita de envolvimento com magia negra

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ADILSON ROSA 
Midia news
A Polícia Civil está investigando a possibilidade de que as duas mulheres presas na sexta-feira (26), pelo sequestro da bebê Nayara Pereira Neves, de apenas 45 dias, em Várzea Grande, estejam envolvidas com magia negra.

Durante a prisão, foram encontradas várias velas acesas na casa da manicure N. A., de 37 anos, no bairro Jardim Paula I, onde policiais militares localizaram a criança.

Ao MidiaNews, um policial que preferiu não se identificar afirmou que as velas acesas e também a posição de alguns móveis reforçam essas suspeitas. 

Além disso, o bebê já estava com os cabelos cortados, situação considerada comum em situações como essas.

Os policiais acreditam que o nome da terceira envolvida – “Maria Padilha” – seja uma referência a uma entidade que trabalha com magia negra, conforme site relacionado ao assunto (leia mais AQUI).

Além da manicure, está presa a estudante de enfermagem R.S., de 28, que dirigia o autoóvel Peugeot prata, usado para fugir com a criança. 

O nome de Maria Padilha aparece no interrogatório da manicure, que disse ser ela a terceira mulher que resolveu ajudá-la a sequestrar o bebê.

Em seu depoimento, a manicure relatou que a mulher, que se identificou como “Maria Padilha”, uma especialista em “conseguir bebês”. 

Ela seria recém-chegada de São Paulo, e teria “pego” várias crianças e “nunca deu em nada”.

Na prisão por suspeita de sequestro, não há menção de qualquer intenção para com o bebê. 

A manicure explicou que “Maria Padilha” surgiu após ela ter conversado com a mulher e contado que seu bebê havia morrido e era preciso fazer um procedimento de curetagem.

“Eu estava desesperada. Então, ela (Maria Padilha) surgiu como minha esperança. Agora, que estou presa, me arrependo”, disse N., na Central de Flagrantes.

O crime

A mãe da criança, Juliane Neves, contou à polícia que descia do ônibus, em direção à sua casa, no Jardim Paula I, quando foi abordada por uma mulher armada, que lhe ordenou que entregasse a bebê.

Na sequência, a estranha fugiu em um veículo Peugeot, onde mais duas suspeitas a aguardavam para a fuga.

A polícia, inicialmente, levantou a suspeita de que o crime estivesse relacionado a um esquema de tráfico de crianças.

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