Polícia Civil já tem pista do suspeito de matar militar

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Policiais civis e militares do Município de Colniza (1.065 km a Noroeste de Cuiabá) já têm pistas que podem levar ao autor do assassinato do soldado da Polícia Militar, Fernando Márcio da Silva, 27. Ele foi morto na terça-feira (16) com três tiros na cabeça, dentro do quartel da corporação, na área central da cidade.

Fernando estava sozinho, na recepção, registrando alguns Boletins de Ocorrência no computador, quando alguém entrou e disparou três tiros contra a cabeça do militar. A informação é do delegado responsável pelas investigações, Vinicius Prezoto.

Outros três policiais militares que também estavam de plantão, no momento da execução, faziam ronda nas ruas da cidade. Quando retornaram à delegacia, encontraram o colega morto, caído sobre a mesa do computador.

De acordo com a Polícia Militar, cinco pessoas já prestaram depoimento na delegacia, entre elas, a namorada do soldado, cujo nome não foi revelado.

"Durante as investigações, recebemos a denúncia contra um homem que teria efetuado os disparos, porém ainda faltam alguns detalhes para concluir o inquérito", informou o investigador Otacílio, por telefone, ao MidiaNews. A previsão é de que o suspeito seja preso ainda nesta quarta-feira (17).

Ainda segundo o investigador, o soldado Fernando, além de bem-humorado, era considerado muito tranqüilo.

Velório

A mãe de Fernando, Delfina Silva, professora de Português da Escola Estadual Pio Machado, de Acorizal, passou mal quando recebeu a notícia da morte do filho.

Ela passou a manhã internada no Posto de Saúde. Foi medicada e liberada no início da tarde. Ela espera em casa pela chegada do corpo do filho, onde será velado.

Segundo informações de vizinhos da família, Fernando Márcio era o filho mais velho de dona Delfina. O filho caçula da professora também é soldado da Polícia Militar e trabalha em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).

Em sua página, no Orkut, o soldado dizia aos amigos que estava "muito feliz" em Colniza. Ele deixou uma filha de 3 anos, que morava com a mãe, em Acorizal.

Por enquanto, a Polícia Civil de Colniza não dispõe de informações que possam conduzir à causa do assassinato do militar.

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